Tinto, o queridinho dos amantes de vinhos
Entre os tópicos de classificação dos vinhos encontram-se acidez, taninos e açúcar. No entanto, a cor é o critério que realmente faz a diferença neste processo porque possibilita a divisão da bebida em três grupos. Em postagens anteriores no blog da Ivini, tanto o branco como o rosé ganharam destaque. Mas, este é o momento de abordar o título mais consumido ao redor do mundo: o tinto. Na prática, o produto que apresenta uma coloração avermelhada advinda das castas tintas varia do encorpamento leve ao extremamente complexo harmonizando-se desde as entradas a massas e carnes.
Antes de aprofundar-se no vinho tinto, é preciso ter em mente as principais uvas que compõem este estilo de bebida. Neste contexto, a primeira da lista torna-se a Cabernet Sauvignon. A espécie que apresenta facilidade em adaptar-se em diferentes terroirs resulta em produtos bem estruturados com a presença de taninos e aroma frutado. Em seguida, é possível citar a Merlot que se iguala na essência frutada e dispensa a sensação de adstringência - o que cria um paladar macio e agradável.
Outro fruto capaz de impulsionar o sucesso do tinto no mercado é o Malbec que é muito apreciado pelos enólogos devido aos altos tons de acidez e complexidade. Já a Syrah costuma originar vinhos de intensa coloração com taninos macios e sabores frutados. Contudo, dependendo da terra de plantio, a casta alterna em bebidas densas/suaves, simples/complexas e com maior/menor potencial de envelhecimento. Por fim, existem os toques sutis da Pinot Noir.
Quando se trata da vinificação deste tipo de vinho, o trajeto inicial é a fermentação onde as uvas têm os bagos separados do restante dos cachos e são encaminhadas para a etapa de maceração na qual o líquido absorve todos os elementos que constroem a casca da fruta. Por sua vez, na fermentação alcoólica são adicionadas leveduras responsáveis por consumir o açúcar do mosto e consequentemente liberar o álcool.
Ainda no escopo deste processo, acontece a fermentação malolática com o intuito de alcançar o equilíbrio perfeito no paladar ao diminuir as notas de acidez e elevar as de maciez. Alinhada a esta fase, ocorre a clarificação a fim de retirar as impurezas da bebida a partir da utilização de substâncias como gelatina, albumina e caseína.
Outra etapa fundamental na elaboração do tinto, é a estabilização na qual o vinho é resfriado em até -4°C durante aproximadamente dez dias para provocar a precipitação dos sais e seguir para a atividade de assemblage (mistura de castas). A finalização do procedimento em si fica por conta da filtração na qual os compostos sólidos são eliminados. Entretanto, os enólogos têm total liberdade de adaptar os passos da vinificação levando em consideração o resultado final esperado.
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