Como ler os rótulos dos vinhos italianos
Aprender a interpretar as informações descritas no rótulo de um vinho é tarefa essencial para a apreciação da bebida. Só assim será possível memorizar as classificações, tipos de uva e regiões produtoras a fim de comparar vinhos distintos. Dessa forma, na hora de comprar, você saberá exatamente o quê (e como) buscar.
No caso dos vinhos italianos, essa tarefa pode parecer um pouco mais complicada, a princípio. Isso porque os rótulos de vinhos produzidos na Itália são visualmente muito diversificados e a disposição das informações não segue um padrão único. Felizmente, há um conjunto específico de dados que você pode procurar para determinar as características do rótulo analisado.
Por isso, na próxima vez em que você estiver em uma enoteca, em pé com uma garrafa nas mãos, parecendo desnorteado com a quantidade de letras miúdas de determinado rótulo, tente identificar as seguintes características:
- Tipo de Vinho. Pode ser identificado de várias formas diferentes, mas duas informações se destacam: tipo de uva e região produtora (mais sobre esses dois aspectos em seguida).
- Região. Esta informação sempre está localizada próxima ao nível de classificação do vinho.
- Classificação. DOCG, DOC, IGT, Vino da Tavola são algumas das classificações. Veja mais aqui.
- Nome do produtor. Indicações como “Azienda”, “Castello” ou “Tenuta” apontam em que vinícola o vinho foi produzido.
Tipos de vinhos italianos
Existem, basicamente, duas maneiras diferentes de designar os vinhos oriundos da Itália. Pelo menos uma delas estará no rótulo da garrafa que você continua segurando na enoteca, ok? Anote aí!
Variedades de uva
Montepulciano d'Abruzzo, Sagrantino di Montefalco, Nero D’Avola. Todas essas são formas de designar as variedades de uva que compõem o vinho em questão. Se você prestar atenção, perceberá que, normalmente, são mencionados a casta e a região. Assim, o Nero D’Avola seria produzido a partir de uvas negras (nero) da cidade de Avola, na Sicília. O Barbera d'Alba? Uvas barbera da cidade de Alba, em Piemonte. Vino Nobile di Montepulciano é o vinho nobre (uvas Sangiovese!) de Montepulciano, na Toscana. E assim por diante.
Região (ou sub-região)
Se a região estiver listada no rótulo, haverá sempre uma classificação após o nome das regiões. Por exemplo, Chianti + Denominazione di Origine Controllata e Garantita (DOCG). Isso significa que é a classificação que garante a origem (ainda no caso do Chianti: deve swer composto por, no mínimo, 80% de uvas Sangiovese). Isso acontece porque os nomes regionais abrangem áreas maiores e as classificações tornam-se menos rigorosas já que os vinhos são geralmente uma mistura das uvas mais populares da região.
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