Sinônimo de vinho
A Itália encontra-se entre as grandes produtoras de vinho ao redor do mundo. Nos últimos anos, o país disputa com a França pelo primeiro lugar no ranking de produção da bebida. De acordo com informações divulgadas pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), a fabricação para o consumo interno representa em média cinco bilhões de litros por ano enquanto que a exportação é responsável por um bilhão e meio de litros, sendo em sua grande maioria blends disseminados pela Europa. Isso faz sentido, quando se fala da Itália, que tem o costume de produzir ótimos vinhos em praticamente todo o território nacional. Ao todo, as vinícolas apresentam uma cartela de produtos com cerca de 18.000 títulos.
Além de estar em uma posição de destaque no ramo da produção de vinho, a Itália tem uma enorme diversidade de estilo graças às 390 espécies de uvas presentes no país que dão toques típicos e de elegância aos produtos. A viticultura está tão enraizada na sociedade que a civilização italiana e a bebida podem ser vistas como sinônimos. Ou seja, considerar a história do vinho é relacioná-la a história da própria região. Inclusive, em 2016 o senador Dario Stefano do partido Esquerda, Ecologia e Liberdade (SEL) propôs um projeto de lei para tornar a cultura do vinho uma matéria obrigatória de ensino nas escolas italianas.
Mas, a relação da Itália com o vinho não é recente. Ela aparece na pré-história quando sementes de uvas e sedimentos da bebida foram encontrados em sítios arqueológicos datados em 1.200 anos antes de Cristo. Na antiguidade mercadores da Europa e África entraram em contato com influências das tribos bárbaras. Contudo, é dada aos romanos a fama de implantar o valor do produto no subconsciente coletivo do país. O grupo o reconhecia como um presente do deus Baco ao qual as festa regadas a intensas quantidades de vinho eram dedicadas.
Neste cenário, os romanos desenvolveram técnicas de cultivo que ainda são utilizadas no país: Maturação, envelhecimento e conservação em barris de carvalho. Portanto, apesar da queda do império ter desestruturado a cultura do vinho na Itália, ela jamais foi abandonada. A partir da Revolução Industrial no século XIX a região passou a realizar novas habilidades de produção e firmou a sua identidade.
Já ao longo das décadas de 80 e 90 o país concentrou os esforços no Cabernet Sauvignon e Chardonnay. Porém, hoje em dia aposta mais em uvas locais como, por exemplo, Barbera, Malvasia, Montepulciano e Nebiolo.
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