Por que combinar vinhos com a culinária japonesa?
Delicadeza, intensidade e condimentos formam as características da culinária japonesa, o que a torna um desafio de harmonização quando se trata de relacioná-la ao vinho. Neste contexto, a gastronomia oriental costuma ser ligada ao tradicional saquê, suco ou até mesmo água. Mas, trago uma boa notícia para os fãs de comidas nipônicas e da bebida: a combinação é surpreendentemente possível! A primeira regra para harmonizar o vinho e os pratos é ter em mente que a bebida nunca deve sobrepor o sabor dos alimentos. Na verdade, ela precisa ressaltar as notas gustativas das iguarias. Ou seja, quanto mais leves forem os ingredientes, mais leve ainda tem de ser o vinho. A equação também é válida em uma situação com gostos fortes.
De forma geral, os brancos, rosés e espumantes são os indicados para acompanhar a culinária japonesa. Porém, há espaço para os tintos. O uso de uma bebida ou outra depende do estado do alimento. Portanto, um prato quente ou cru não tem a mesma combinação que o frito. Quer descobrir a arte da harmonização entre eles? Então, confira as classificações abaixo!
Crus
Sushi, sashimi e temaki pedem espumantes jovens, pois as bebidas não competem com o sabor delicado desses cortes de peixe. Já os elementos que os acompanham com frequência tais como cogumelo, manteiga e molho shoyu necessitam de um rosé ácido para alcançar o equilíbrio. As sugestões são as bebidas Franciacorta Brut e Marchese Montefusco - Rosato IGT Sicilia.
Quentes
Yakisoba, lamen, ensopado, peixe grelhado ou cozido e carne com legumes cozidos precisam de bebidas encorpadas. Dessa maneira, os tintos ganham preferência. Com um gosto mais mineral do que frutado, acidez e toques de suculência o Baglio Di Stefano - Primitivo Salento IGP é uma escolha inteligente.
Fritos e Gordurosos
Gyoza, tempurá, hot roll, rolinho primavera e petiscos com creme e frutos do mar (lula, polvo, camarão...) exigem vinhos minerais capazes de limpar o sabor a cada mordida. A acidez do branco ajuda a equilibrar o paladar. Uma indicação é o Scavigna Bianco DOC com um aroma fresco, vinoso e agradável.
Após uma breve explicação sobre a relação do vinho e da gastronomia nipônica é simples responder a pergunta do título. A combinação dos dois universos deve ser experimentada porque funciona perfeitamente. Aventure-se: www.ivini.com.br.
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