Sicilia: a diversidade em prol do vinho
As cores, aromas e sabores da Sicilia são tão peculiares que chegaram a influenciar a criação de um termo particular: sicilianità. Em tradução livre, a sicilianidade representa o que é viver nesta região autônoma da Itália que trata-se da maior ilha do mar Mediterrâneo cuja a capital é Palermo. Ao todo, são 660 mil habitantes que apesar de terem o conhecimento do italiano não abrem mão de se comunicarem por meio do siciliano. Quando o assunto são os vinhos, é preciso retomar os acontecimentos do século VIII a.C onde os primeiros colonos gregos instalaram-se na costa com as vinhas. Em seguida, vieram os fenícios, normandos, árabes e espanhóis. Ou seja, um misto de diversas culturas em prol de uma produção exuberante da bebida.
Entre os motivos para a boa adaptação das vinhas na Sicilia está o território favorável ao crescimento da planta. Os solos são humildes e localizam-se em encostas que recebem uma frequente incidência de raios solares. Ao Norte, encontra-se a cordilheira dos Apeninos. Já a baixa região meridional contém colinas áridas cobertas por uma vegetação rasteira sendo necessário utilizar a prática da irrigação em qualquer plantação. Por sua vez, o Leste fica em torno do vulcão Etna (em atividade) e consequentemente apresenta uma terra vulcânica que em conjunto com o Sul precisa suportar os ventos quentes vindos da África. O centro tem climas frescos nas altitudes com um solo de mescla vulcânica, argilosa e calcária. Por fim, os grandes vinhedos estão no Oeste em um ambiente quente, seco e árido.
Atualmente a ilha que seguiu o caminho de produzir vinhos de qualidade em vez de quantidade é considerada uma das principais produtoras italianas da bebida sendo elaborados anualmente uma média de 7,1 milhões de hectolitros do líquido. Recentemente, as uvas internacionais como Chardonnay, Merlot e Cabernet Sauvignon estão conquistando cada vez mais espaço nas vinícolas. Porém, as frutas nativas ainda destacam-se. Em especial, as brancas. Neste contexto, as referências são a Catarrato que traz uma característica de complexidade e a Inzolia com aromas leves.
Outras uvas nativas que chamam (muito) a atenção está a Nero d’Avola com coloração intensa, presença de taninos estruturados e robustos e notas de frutas vermelhas utilizada na elaboração de vinhos varietais que tornaram-se símbolos da Sicilia. Existe também a Nerello Mascalese que compõe bebidas elegantes e tânicas.
Que tal dar uma chance aos vinhos da Sicilia? Para encontrá-los, basta acessar o site: www.ivini.com.br.
Comentários
0 Comentários