4 vinhos italianos que você precisa experimentar
Enotria, Terra do Vinho - É dessa maneira que a Itália é chamada desde 1.200 anos antes de Cristo. E, o apelido não é à toa. Ao todo, o país exporta anualmente uma média de 1,55 bilhões de litros. Por sua vez, o consumo interno da bebida é ainda mais intenso e alcança o número de 4,4 bilhões de litros. Ou seja, cada italiano ingere praticamente 48 litros. Por fim, o local tem 350 espécies de uvas, acima de 300 vinícolas e 18.000 títulos diferentes. Entre as regiões de destaque encontram-se Piemonte, Toscana, Sicilia, Lombardia e Umbria.
Quando se trata do motivo que posicionou a Itália ao lado da França como uma das maiores produtoras de vinho está a combinação entre tradição e modernidade na vinicultura. O cultivo das videiras concretizou-se no país graças ao comércio com a Grécia Antiga e o Oriente Médio. Em seguida, as invasões e conquistas ocasionadas pela sociedade romana provocaram um crescimento na aceitação da bebida. Inclusive, Baco - o apaixonado pelo vinho, era um dos principais deuses cultuados porque protegia a elaboração do produto. Nesta época, as uvas eram amassadas com os pés em grandes recipientes onde o suco da fruta passava pela etapa de fermentação até estar pronto para a degustação.
Mas, a queda do Império Romano trouxe um período de crise para a produção do vinho italiano que continuou a existir por conta da Igreja Católica que o consumia de uma forma (nem tanto) moderada. Ao continuar a história, em 1716 surgem as primeiras regras para a vinificação. Já em 1900 os produtores começam a se concentrar na qualidade dos produtos e a vinda do final do século 19 com a Revolução Industrial trouxe novas técnicas e particularidades locais para a região, o que contribuiu para a atual reputação da Itália no mercado vinícola.
Ficou interessado pelas delícias italianas? Então, veja abaixo os quatro vinhos que você não pode deixar de experimentar.
1- “Come um Volo” Barbaresco
Diretamente de Piemonte ao norte da Itália, o tinto “Come um Volo” Barbaresco apresenta um teor alcoólico de 14% sendo produzido totalmente por uvas Nebbiolo durante cerca de 18 meses em barrica de carvalho da Eslavônia seguidos por mais dez meses de amadurecimento em garrafas. O resultado é um vinho vinho de vermelho-granada acentuado com reflexos laranja acompanhados de notas de frutas vermelhas, violeta e ameixa. A acidez equilibrada da bebida harmoniza perfeitamente com queijos curados, carnes vermelhas e massas frescas desde que servida a uma temperatura de 18 a 20 °C.
2 - Marchese Montefusco - Chardonnay
Devido ao paladar seco, o branco Marchese Montefusco - Chardonnay é uma ótima pedida para pratos com peixes e frutos do mar ao ser servido em uma temperatura de - 12 °C. Vindo da Sicília, a bebida que permanece em tanque de aço inoxidável e dois meses em garrafa forma um amarelo-palha de reflexos esverdeados com ricas fragrâncias florais.
3 - Chianti “Maggiano”
O vermelho-rubi intenso é a característica de referência do Chianti “Maggiano”. O tinto produzido na Toscana com uvas Sangiovese e Canaiolo permanece em fermentação com borra de dez dias em tanque inox à temperatura controlada seguida de mais alguns meses em garrafa chegando a um teor alcoólico de 13,5%. Após a produção, a bebida que acompanha grelhados, frios, massas ao pomodoro e queijo meia-cura deve ser servida em uma temperatura de -18º.
4 - Marchese Montefusco - Rosato
Após um período de amadurecimento em tanque de aço inoxidável com uvas Nero d’Avola, o rosé que apresenta um teor alcoólico de 12% se adéqua a entradas rústicas, frutos do mar, massa e carnes brancas ao ser servido a - 12 °C. O sabor harmônico de persistência agradável é complementado com um aroma de frutas vermelhas.
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