O que o “calcanhar da bota” tem a oferecer aos amantes de vinho
De praias exuberantes como Torre dell’Orso a pequenas falésias e sítios históricos, Puglia na Itália meridional com certeza se difere das demais regiões do país. O “calcanhar da bota” cuja capital é Bari apresenta baixas altitudes acompanhadas de temperaturas amenas com ventos úmidos e refrescantes. O resultado deste cenário reflete na vinificação que costuma oferecer bebidas intensas, concentradas e carinhosamente apelidadas de interessantes pelos enólogos. Ao todo, o local de 4,050 milhões de habitantes destina uma área de 190.000 hectares aos vinhedos sendo responsável por 17% da produção do vinho italiano.
Outro elemento fundamental para a alta qualidade dos títulos da Puglia é a composição do solo. O calcário é um estilo de terra que favorece a incidência dos raios solares durante o período diurno enquanto que à noite armazena calor - o que expõe com facilidade as plantações à luminosidade e simplifica o enraizamento das plantas. O piso também conta com uma fina camada de terre rosse. A terra vermelha, em tradução livre, é formada por pequenas rochas espalhadas em diversas direções na superfície.
Quando se trata das uvas nativas, existe uma ampla gama de variedades no território. Ao Norte é possível encontrar a Trebbiano. A fruta que origina vinhos brancos secos de flexível harmonização é considerada a mais produtiva ao redor do mundo. Por sua vez, a tinta Sangiovese que amadurece na mesma localidade traz a bebida tons elevados de acidez, taninos firmes e final elegante. Já o Sul destaca-se pela Primitivo que costuma ter corpo denso, média acidez e boa longevidade.
Por fim, a parte meridional na península de Salento é reconhecida pela Negroamaro utilizada na elaboração de garrafas rústicas. Atualmente, o fruto é utilizado em paralelo com a leve e aromática Malvasia Nera. De maneira surpreendente, a mistura constrói vinhos fortes e encorpados. Há ainda as uvas Bombino Bianco e Montepulciano na província de Foggia.
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