O vinho e as carnes vermelhas
A existência de mitos em torno do vinho é comum, o que abre margem para o surgimento de dúvidas em relação à bebida. Neste cenário, uma das inseguranças que aparece com frequência na cabeça dos apreciadores de uma boa taça é a de harmonização. Mas, há um alimento que foge a esta regra. As carnes vermelhas têm uma relação tão clássica com a bebida que o resultado da combinação é inquestionável. Entretanto, será que qualquer tinto apresenta afinidade com a proteína? Na verdade, não.
O segredo de combinar vinho e carnes vermelhas está em avaliar a quantidade de gordura presente em cada corte, a intensidade de sabor e a maciez – além de levar em consideração os acompanhamentos do prato. Por este motivo, a Ivini escolheu o mês em que se comemora o dia do gaúcho (20/09) para dar dicas de harmonização. Afinal, o Rio Grande do Sul é um dos estados brasileiros que mais representa estes dois elementos. Então, confira abaixo!
Picanha: por conta da capa de gordura que envolve a picanha, ela torna-se uma carne macia. Portanto, exige um vinho repleto de acidez e taninos. Vindo de Puglia no Sul da Itália, o Primitivo Di Manduria é uma ótima pedida.
Maminha: presente em churrascos, assados e ensopados o corte suave apresenta uma textura macia capaz de combinar perfeitamente com um tinto leve e frutado. Neste caso, os aromas de frutas tropicais, jasmim, flor de laranja e pêssego do Stiletto – Pinot Grigio acrescentam sabor a proteína.
Fraldinha: o corte pequeno, fibroso e com pouca gordura da fraldinha é ideal com tintos de corpo médio. A elegância do FOHO Chianti Classico que envolve notas de cacau e noz-moscada abrilhanta o alimento.
Costela: igual a picanha, o excesso de gordura da costela traz maciez a carne. Ou seja, é uma proteína que requer uma bebida encorpada, ácida e tânica como o Amarone Della Valpolicella. Porém, caso o prato tenha o famoso molho barbecue, um tinto frutado como o Baglio Di Stefano é a melhor saída.
Lagarto: o lagarto é uma carne delicada devido a falta de gordura, então, não precisa de uma bebida com tantos taninos e nem estrutura. Mas, a acidez torna-se necessária para quebrar as fibras. Neste contexto, o Barbera D’alba faz a diferença na harmonização. Já quando a proteína tiver o acompanhamento de molhos ou especiarias fortes, troque o tinto por um rosé como o Marchese Montefusco – Rosato a fim de evitar um conflito entre sabores.
Gostou das dicas? Para mais informações, acesse: www.ivini.com.br.
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