Além da etiqueta
Texturas, aromas e notas gustativas transformam o vinho em uma das bebidas mais delicadas do mercado - o que resulta no aparecimento de uma série de regras que podem confundir os degustadores iniciantes neste universo. Caro leitor, diante desta pequena introdução, eu lhe faço o seguinte questionamento: existe forma certa de manusear uma taça? A resposta é um (grande) sim.
Indo além das regras de etiqueta que envolvem a bebida, segurar o produto corretamente é tão importante quanto a escolha da taça adequada para cada vinho. Afinal, a ação é capaz de interferir na percepção das reais características presentes em uma garrafa. Portanto, não é à toa que as taças se desenvolveram ao longo do tempo até chegarem no formato atual - Base, haste e bojo.
Na prática, é recomendável segurar o produto pela haste ou base (apesar desta opção ser um pouco complicada). Mas, caso o vinho seja servido em um copo comum o ideal é manuseá-lo acima do nível do líquido. Veja abaixo os motivos para deixar de lado o hábito de tocar o meio do recipiente com as mãos:
Temperatura - Cada estilo de vinho pede uma temperatura adequada e no momento de consumi-lo é preciso mantê-la para não comprometer o paladar. Então, ao segurar a taça pelo bojo o calor transmitido das mãos para o vidro aquece a bebida.
Degustação - Manter o contato físico na haste ou base do recipiente é um ato complementar a degustação, pois proporciona uma análise visual assertiva. Ao segurar a taça pelo “pé” é possível evitar as marcas de dedos no vidro - o que aumenta a visualização do líquido. Por consequência, a agitação suave da bebida com a intenção de observar elementos específicos como cor, espessura e limpidez é simplificada.
Outro ponto positivo de manusear o produto corretamente é a valorização do aroma. Quanto mais perto a mão estiver do nariz, os cheiros de perfume, creme e sabonete impactam na identificação.
Celebrar - O famoso som do “tim tim” em ocasiões de brinde é mais agradável quando o bojo está livre de contato.
Por fim, lembre-se: é inegável que a taça faz a diferença na experiência de degustação do vinho. Porém, o que realmente importa é a apreciação da bebida independente do recipiente. Não deixe de aproveitar!
Para mais informações, acesse: www.ivini.com.br.
Comentários
Celso Luiz Rigotto
30 janeiro 2019
Parabéns ! ! !
Maravilhoso seu artigo Ana.
É tudo o que sempre penso quando apresento meus vinhos a familiares e amigos, mas nunca tive as palavras tão acertadamente.
Sou apaixonadamente apreciador de vinhos, mas não tive ainda a oportunidade de fazer um curso de treinamento para apreciar sempre mais e melhor a cada degustação. Mas esse ano vou sim.
Parabéns e obrigado pelas tão acertadas palavras. Foi um grande aprendizado ler seu artigo. Confesso que por quanto ia lendo me alegrava, me emocionava num grande sorriso que até mesmo encheu-me os olhos d’água.
Faz apenas 5/6 anos que estou nesse mundo dos vinhos e só agora me vejo capaz de participar de um treinamento e aproveitá-lo ao máximo.
Bom ! Nossa ! ! ! Parando por aqui.
Deus Abençoe
Um Grande Abraço
Celso.
😘
Celso Luiz Rigotto
30 janeiro 2019
Parabéns ! ! !
Maravilhoso seu artigo Ana.
É tudo o que sempre penso quando apresento meus vinhos a familiares e amigos, mas nunca tive as palavras tão acertadamente.
Sou apaixonadamente apreciador de vinhos, mas não tive ainda a oportunidade de fazer um curso de treinamento para apreciar sempre mais e melhor a cada degustação. Mas esse ano vou sim.
Parabéns e obrigado pelas tão acertadas palavras. Foi um grande aprendizado ler seu artigo. Confesso que por quanto ia lendo me alegrava, me emocionava num grande sorriso que até mesmo encheu-me os olhos d’água.
Faz apenas 5/6 anos que estou nesse mundo dos vinhos e só agora me vejo capaz de participar de um treinamento e aproveitá-lo ao máximo.
Bom ! Nossa ! ! ! Parando por aqui.
Deus Abençoe
Um Grande Abraço
Celso.
😘
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