6 características que influenciam o vinho
Você sabia que no mercado vinícola existem três estilos básicos de vinhos finos? Pois bem. Há os tranquilos que tratam-se das bebidas sem gás carbônico, os espumantes que por conta do gás formam espuma e os fortificados que recebem adição de álcool para interromper o processo de fermentação a fim de manter o açúcar natural das uvas. Neste contexto, as seguintes características capazes de influenciarem o vinho se fazem presentes: cor, doçura, taninos, álcool e corpo. Veja abaixo mais detalhes sobre cada uma delas.
1- Cor
A cor de um vinho é determinada pelas variedades de uvas utilizadas e pelos caminhos de produção da bebida. Ao falar nesta característica, é importante ter em mente que a responsável pela coloração é a casca porque a polpa é quase incolor. No caso dos tintos, têm as antocianinas que nada mais são do que pigmentos de proteção contra os raios ultravioletas. Por sua vez, esses elementos costumam apresentar nas cascas tons de vermelho, roxo e azul. Porém, em bebidas jovens existem variações em toques de vermelho-rubi e violáceo. Já os brancos são elaborados a partir do suco de uvas brancas ou tintas com cascas removidas antes do início da fermentação. Uma curiosidade é que neste estilo surgem os vinhos laranjas em momentos dos quais as cascas permanecem por um longo período no líquido. Por fim, os rosés que acontecem por meio das uvas tintas com menos tempo de contato com as cascas durante a fermentação.
2- Doçura
Os vinhos podem ser classificados em três níveis de doçura tais como o dos secos, semi-secos ou meio-secos e doces. Estes resultados acontecem durante o processo de fermentação da bebida porque as leveduras consomem o açúcar natural da uva e quando ele é consumido por inteiro, elas simplesmente morrem. Ou seja, o nível é determinado de acordo com a quantidade de açúcar restante. Em casos em que o teor de álcool atinge de forma natural uma média de 15% ou quando o enólogo insere álcool extra na bebida em uma porcentagem acima de 15%, as leveduras desaparecem sem nem mesmo terem consumido todo o açúcar.
3- Acidez
A acidez está na polpa da uva, sendo responsável pelo frescor no paladar. Este fator também contribui com o potencial de envelhecimento do vinho. Nesta característica, bebidas com falta de ácido são chamadas de “flácidas” enquanto que as com excesso são consideradas azedas. No universo vinícola, os brancos e espumantes ganham destaque neste elemento.
4- Taninos
Os taninos trazem uma sensação de secura na degustação, principalmente em tintos. Eles são transmitidos ao vinho por meio das cascas e sementes das uvas. Contudo, a bebida também pode integrar esta característica no instante de contato com a madeira dos barris de carvalho. Os com altos níveis de taninos suavizam os pratos gordurosos durante as harmonizações. No entanto, as garrafas mais apreciadas são as com equilíbrio entre macios e este elemento.
5- Álcool
O álcool é obtido no vinho por meio da conversão do açúcar natural presente no suco da uva realizado pelas leveduras. No momento do consumo, este item forma as “lágrimas” nas paredes das taças. Quanto mais alcoólica for a bebida, maior a sensação de corpo no paladar.
6- Corpo
O corpo pode ser traduzido como o “peso” que o vinho faz na degustação. Ele é definido por diferentes fatores, entre eles encontram-se a concentração da uva, níveis de álcool, quantidade de açúcar e passagem por barris de carvalho. Portanto, são classificados em três patamares. Os leves são refrescantes e fáceis de beber, os médios são bem concentrados e os encorpados são robustos.
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