Baco, o apaixonado pelo vinho
Rosés, tintos, espumantes e brancos são responsáveis por encantar diversas pessoas ao redor do mundo. Segundo informações divulgadas pela consultoria inglesa Wine Inteligence no ano passado, apenas no Brasil as vendas de vinhos aumentaram em 12,60%. Embora ainda tenha um longo caminho a percorrer para alcançar o consumo da Argentina (23.46 litros) e Chile (17.46 litros), o país já chegou a uma média de dois litros por pessoa também em 2017.
Mas, a paixão pelas práticas vinícolas e pela bebida em si não começou nos dias de hoje (e nem tem uma data para acabar). Afinal, os povos antigos faziam questão de apreciar uma boa taça. Entre eles, estão os gregos e romanos que inclusive contemplaram o vinho em suas mitologias. Você já ouviu falar de Dionísio ou Baco?
Nas aulas de história sobre Grécia Antiga, os deuses Zeus, Apolo e Afrodite aparecem vez ou outra. Nas lendas romanas costumam ser retratados respectivamente como Júpiter, Febo e Vênus. Contudo, o Olimpo é palco para outros nomes pouco familiares (mas, não menos importantes), como o do deus do vinho. Baco costuma ser ligado a natureza, excessos e festas.
Filho de Júpiter com a mortal Sémele, Baco é na verdade um semideus porque é uma mistura do humano com o divino. O seu interesse pelo vinho surgiu na fase adulta quando conheceu a vinha e descobriu uma forma de extrair o suco da uva e transformá-lo em bebida. Após passar por episódios em que foi “amaldiçoado” por Juno e de quase ser escravizado, ele fez da Ásia a sua terra e disseminou naquela região a cultura do vinho.
O culto
O culto ao semideus teve um ápice no ano de 200 a.C, sendo apelidado de bacchanalia. Inicialmente era um rito totalmente feminino e comandado pelas bacantes (uma espécie de sacerdotisa) que acontecia três vezes ao ano. Porém, com o passar do tempo, o ritual sofreu mudanças. A festividade passou a ser noturna, com mais frequência e presença de homens.
Por conta de excessos cometidos, as celebrações regadas a vinho passaram a serem proibidas em 186 a.C. Neste cenário, pessoas ligadas ao culto eram perseguidas e os templos dedicados a Baco foram destruídos. Alguns historiadores afirmam que esta foi a primeira perseguição religiosa da Europa.
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