7 Coisas que todos deveriam saber sobre o vinho
Sendo uma das bebidas mais amadas ao redor do mundo, o vinho é fonte de fascínio, tradição e prazer. E não é preciso ser um conhecedor para apreciar o vinho. E para ajudar os novatos (ou até mesmo os mais experientes) do universo do vinho, separamos 7 fatos sobre a bebida que todos deveriam conhecer. Vamos lá?
1. Devemos agradecer aos monges pelo vinho moderno
O vinho como conhecemos hoje é atribuído em grande parte aos monges dos mosteiros beneditinos que inovaram e preservaram a arte da produção de vinho durante a Idade Média.
Embora o vinho tenha sido produzido e consumido em civilizações antigas como Egito, Grécia e Império Romano, as técnicas de produção e tecnologia que temos hoje se devem à pesquisa e desenvolvimento durante os tempos medievais. Inclusive, as primeiras vinícolas conhecidas datam de 6000 aC e 4000 aC na Geórgia e na Armênia, respectivamente.
2. Existem 9 a 12 etapas no processo de produção
A produção de vinho permaneceu fundamentalmente a mesma por séculos, sendo que o açúcar e o fermento encontrados naturalmente nas uvas criam álcool quando processados, formando o vinho.
O processo de fabricação de vinho branco e tinto é semelhante, com várias diferenças importantes. Para os vinhos brancos, as peles são removidas antes da fermentação, enquanto para os tintos as peles são deixadas por toda parte para dar cor. Os vinhos brancos também fermentam por mais tempo em temperaturas mais baixas e os vinhos tintos envelhecem mais do que os brancos. No total são 9 etapas no processo de fabricação do vinho branco e 12 para o vinho tinto.
3. Diferença entre Vinho do Novo Mundo e Vinho do Velho Mundo
De forma bem resumida, é possível afirmar que o Velho Mundo diz respeito aos países mais ‘’antigos’’, ou seja, aqueles que apresentaram uma socialização mais precoce a partir do viés dos povos europeus.
Nas últimas duas décadas, o termo Novo Mundo tem sido uma abreviação para os países principalmente do hemisfério sul, como Austrália, Nova Zelândia, Chile e África do Sul.
É mais uma maneira de dizer aos consumidores o que esperar de um vinho. Por “novo mundo”, eles estão falando essencialmente sobre a indústria vinícola moderna, ao invés daqueles países e regiões onde as coisas são feitas da mesma maneira que sempre foram, bem como vinhos que são geralmente mais frutados, mais cheios, encorpado e com teor alcoólico mais alto do que os vinhos tradicionais do velho mundo.
4. Como Degustar Vinho: Olhar, Cheirar, Provar, Concluir
Degustar um vinho vai além de olhar para o copo, cheirar e depois engolir! Sem permitir que o vinho gire em todas as fendas da boca, você não é capaz de provar completamente um vinho. A avaliação sensorial é o processo de avaliação de um vinho através dos sentidos e é dividida em três etapas: olhar, cheirar e provar.
E a avaliação sensorial pode ser praticada por qualquer pessoa que goste de vinho e com o tempo o ajudará a apreciar e entender as nuances dessa bebida.
Observe a cor, clareza, concentração e viscosidade do vinho. Inspire profundamente depois de trazer o nariz para a abertura do copo e tente identificar aromas. Por fim, preste atenção em como o vinho se sente na boca, a secura, acidez, intensidade, acabamento e, claro, seus sabores.
5. Um copo de vinho padrão contém 100-150 calorias
Os rótulos nutricionais tendem a estar ausentes das garrafas de vinho, mas isso não significa que sua indulgência estava livre de calorias.
Uma porção padrão de 150ml de vinho tinto ou branco vai custar entre 100-150 calorias. Observe que quanto maior o teor de açúcar ou álcool, como em um vinho doce, espumante Brut ou um tinto encorpado, espere uma média de 150-200 calorias por dose!
6. A razão por trás do emparelhamento “vinho tinto com carne vermelha”
A escolha das harmonizações da sua comida com o vinho depende muito da sua escolha pessoal, mas a lógica por trás do ditado tradicional “tinto com vermelho e branco com branco” baseia-se no princípio de combinar alimentos ricos com vinhos ricos e alimentos leves com vinhos leves. Em última análise, uma boa harmonização de vinhos significa que tanto a comida quanto o vinho trarão o melhor um do outro e serão melhores juntos, criando até mesmo um novo sabor que só é possível combinando os dois.
7. Como os vinhos obtêm seus sabores
Você provavelmente já ouviu falar de vinhos com toques herbais ou floral, por exemplo… Mas nenhum tempero/ervas real, flores/frutas ou ingredientes terrosos são usados além das uvas para produzir vinho. A presença de amoras como couro, mel, maçã ou café deve-se a muitos fatores, mas não porque esses ingredientes foram realmente adicionados durante a vinificação.
A variedade de uva, o território, os métodos de vinificação/armazenamento e, principalmente, as reações químicas naturais durante a fermentação que produzem compostos químicos e ácidos contribuem para os aromas e sabores transmitidos ao vinho.
Gostou de saber um pouco mais sobre esses fatos do vinho? Você já conhecia todos? Conta pra gente aqui nos comentários!
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