O que o termo “natalis” te remete? Acredito que no início traz uma sensação de magia com um misto de ansiedade. Em seguida, você entende que vai muito além do encanto. Trata-se de reservar momentos para valorizar o próximo seja ele um familiar, amigo ou até mesmo um desconhecido. É um caminho para fechar um ciclo de uma maneira positiva e esperar de bem com a vida o futuro que está prestes a chegar. Afinal, a palavra que significa “nascer” em latim nada mais é do que o Natal.

A comemoração que acontece em 25 de dezembro no Brasil foi oficializada no século IV pelo Papa Julius I com a consolidação do cristianismo para marcar o nascimento de Jesus Cristo. Nesta época, as celebrações duravam 12 dias a fim de representar o período que os três reis magos utilizaram para alcançar a cidade de Belém e entregar os presentes (ouro, mirra e incenso) ao bebê. Por sua vez, os romanos usavam a data para celebrar o início do inverno onde tinham o costume de buscar a renovação. Outros povos da antiguidade também cultuavam a passagem do tempo. Atualmente, é um motivo para as pessoas descansarem da correria do cotidiano enquanto se reúnem com os entes queridos em volta da mesa.

Quando o assunto é a culinária natalina, existem pratos que são figuras carimbadas na festividade. Mas, nem sempre é fácil escolher a bebida certa para acompanhar cada um. Portanto, a Ivini fez uma lista com sugestões de harmonizações de vinhos para quem deseja surpreender (ainda mais) na ceia de Natal. Veja abaixo!

Nozes e frutas secas - As melhores combinações para os petiscos com nozes e frutas secas são os vinhos tintos complexos com aromas que contém exatamentes estes elementos. Este é o perfil do Valpolicella Classico.

Peru, chester e demais aves - Para garantir a assertividade entre os vinhos e as aves é preciso considerar tanto o peso da proteína quanto o método de cozimento da carne. Alimentos feitos a vapor ou grelhados apresentam características delicadas que pedem a leveza do branco. Logo, o Roero Arneis é a opção ideal porque não se sobressai aos sabores. Já os assados acompanhados de molhos, por exemplo, exigem os tons secos de brancos encorpados igual ao Marchese Montefusco - Chardonnay. Por outro lado, os defumados se adéquam a maciez dos tintos frutados como o Baglio di Stefano- Nero D’Avola.

Pernil, lombo, tender e demais carnes suínas - Apesar de leves, as carnes suínas podem ser gordurosas. Então, são indicadas bebidas pouco intensas de acidez elevada como os brancos suaves no estilo do Scavigna Bianco e tintos simples igual ao Marchese Montefusco - Syrah para quebrar as moléculas de gordura. Por fim, as proteínas com legumes e vegetais se afinizam com tintos de corpo médio tipo o FOHO Chianti Classico Riserva.

Peixes - Pratos com peixes tendem a ser leves e consequentemente harmonizam com brancos suaves. Contudo, estas carnes permitem inovar nas combinações. Por exemplo, salmão é perfeito com rosé. Neste caso, as notas de frutas vermelhas do Marchese Montefusco - Rosato dão um toque especial. Já o sabor forte, salgado e gorduroso do bacalhau o faz fugir a regra dos peixes. Portanto, é fundamental um vinho intenso com acidez elevada e ausência de taninos para evitar a picância como o Vermentino Thilibas.

Salpicão - A receita de salpicão é variável, porém, sempre com muitos ingredientes. Em especial o prato contém legumes, frango, pimentão, passas e às vezes frutas cítricas. Então, dê preferência a um vinho branco com acidez aparente semelhante ao Grillo IGT.

Panetone - As frutas cristalizadas do panetone pedem um espumante que mantém o tom ácido sem deixar de lado a doçura enquanto que o chocolate do chocotone se adéqua aos tintos de toques amadeirados igual ao L’Attesa IGT Toscana.

Gostou das dicas? Na verdade, o principal segredo para uma boa harmonização na ceia é ser feliz! Estes são os desejos do time da Ivini para você nas festas de final de ano. Para mais informações, acesse: www.ivini.com.br.