Quem também está com saudade de viajar e conhecer novos lugares e culturas? Agora é hora de ficar em casa, mas isso não significa que não podemos fazer planos para o futuro e começar a criar a lista de tudo que queremos ver, comer e beber depois que tudo isso acabar.

Viajar é uma das melhores coisas da vida e não tem nada melhor do que explorar o mundo acompanhado de um bom vinho, seja saboreando uma taça da bebida ou conhecendo um pouco mais sobre sua história nas diferentes regiões do planeta.

Sabia que existem diversos Museus dedicados ao Vinho espalhados pelo mundo? Dos mais modernos a instalações subterrâneas, há opções para todos os tipos de apreciadores da bebida. E aproveitando que neste mês (18.05) é celebrado o Dia Internacional dos Museus, nós resolvemos listar 3 museus dedicados ao Vinho que você precisa colocar na sua lista de lugares que tem que  conhecer!

1- Museo del Vino (Turgiano, Itália)
Não podíamos começar a lista sem ser pela Itália, esse país que amamos tanto e que é tão rico em história, cultura e, claro, vinhos! Construído e desenhado por George e Maria Grazia Lungarotti, o Museo del Vino de Turgiano, conhecido pela sigla Muvit, fica localizado na cidade de Torgiano, na região da Umbria e é totalmente dedicado à cultura da bebida, contendo todos os artefatos que retratam a rica história da vitivinicultura na região. Com pesquisa científica rigorosa e estrutura museográfica, o local realiza um trabalho importante para divulgar a cultura do consumo mais consciente do vinho.

2- Museu do Vinho e do Comércio de Bordeaux (Bordeaux, França)
Construído em 1720 pelo irlandês Francis Burke, o Museu do Vinho e do Comércio de Bordeaux  está aberto ao público desde junho de 2008 e é um ótimo passeio para quem quer entender melhor sobre os vinhos Bordeaux. Com uma incrível e vasta coleção de objetos históricos e documentos, o museu apresenta um  retrato do comércio desse tipo de vinho desde a Idade Média.

3- Museu do Vinho do Porto (Porto, Portugal)
Quem nunca experimentou ou pelo menos ouviu falar do famoso Vinho do Porto?! A tão conhecida bebida merecia um museu exclusivo dedicado a ela. O Museu do Vinho do Porto tem como objetivo  detalhar como a indústria do vinho do Porto impactou o comércio  e desenvolvimento da cidade de mesmo nome.

Gostaram das dicas? E aí, qual lugar que não pode faltar na sua lista? Deixe aqui nos comentários!

Não tem como negar que vinho e comida são o par perfeito! Seja apreciando um prato saboroso acompanhado de uma boa taça de vinho  ou  acrescentando a bebida aos ingredientes da receita, harmonizar os dois elementos é uma arte que nos ajuda a aflorar sabores e sutilezas, intensificando o melhor dos dois mundos!

Nesta semana (10 de Maio) é celebrado, aqui no Brasil, o Dia do Cozinheiro. A data homenageia a todos os amantes, profissionais ou não, da culinária! Afinal, não precisa ser um grande chef de cozinha ou trabalhar na área para ser reconhecido nesta data, não é mesmo? E, para brindar a data, resolvemos trazer algumas dicas de como unir essas duas coisas que amamos tanto: Vinho e Comida! Vamos lá?

Das mais tradicionais às mais inusitadas, é certo que as combinações entre eles são infinitas! Aqui mesmo, em nosso blog, já falamos sobre como apreciar um vinho com pães, churrasco, hambúrguer, cachorro-quente, sorvete, chocolate...

Mas, vamos falar sobre algumas regras básicas para você criar combinações coerentes, seja na harmonização ou na preparação de algum prato? Primeiro, é importante entendermos que a característica mais marcante de um se impõe ao do outro. Então, precisamos associar elementos que tenham algumas semelhanças de sabor para valorizar a somatória de intensidades dos dois. Ou seja, um prato mais robusto precisa de um vinho encorpado e uma receita mais leve é melhor acompanhado por um rótulo também leve!

Você gosta de beber vinho escutando alguma música? Diversos estudos mostraram que degustar ouvindo música pode interferir diretamente na sensibilidade e percepção de características e nuances do vinho. Acreditando ou não, não há como negar que não tem nada melhor do que apreciar uma garrafa de vinho ao som de uma boa música, não é mesmo?

O Jazz, por exemplo, é uma das trilhas musicais preferidas dos apreciadores de vinho, pelo seu encaixe perfeito! Quel tal conhecer um pouco mais sobre esse estilo musical que nesta semana, 30 de Abril, é homenageado com o Dia Internacional do Jazz?

Criada pela Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 2011, a data comemorativa tem uma representatividade muito importante. Nascido nos sul dos Estados Unidos, o Jazz tem raízes africanas e influências europeias, mas foi integrado a inúmeras culturas e conquistou intérpretes e instrumentistas de diferentes classes sociais, etnias.

Os grupos de Jazz são composto por uma grande variedade de instrumentos como piano, bateria, trompete e saxofone. Uma curiosidade interessante é que o gênero musical tem como característica principal a improvisação. Ou seja, os músicos criam as canções no momento em que está tocando. Essa habilidade dos músicos de conseguirem se unir, escutar e trocar experiências artísticas e culturais através da música é o que torna o Jazz tão especial e libertador ao redor do mundo!

Então, vamos celebrar essa data? Agora é hora de abrir uma garrafa de vinho, colocar um bom Jazz para tocar e apreciar essa combinação perfeita! 

Nossas sugestões são o tinto Savuto DOC Azienda Agricola Odoardi ou o branco Grillo - DOC Sicilia Orestiadi Vini! Cin Cin!

Nesta semana, dia 23 de Abril, é celebrado o Dia Mundial do Livro! A data foi escolhida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para celebrar a literatura. 
Acredita-se que a escolha do mês de Abril para a celebração tem ligação direta com o legado de Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote. O escritor morreu em abril de 1923, e com o objetivo de homenageá-lo, livreiros da região da Catalunha, na Espanha, passaram a realizar a Feira do LIvro Espanhol. 

Já o dia 23 de abril foi escolhido por se provar uma data um tanto quanto curiosa para a literatura, já que coincidentemente William Shakespeare (Hamlet, Romeu e Julieta), Maurice Druon (O Menino do Dedo Verde), Vladimir Nabokov (Lolita) e outros autores celebrados nasceram ou morreram na data!

Mas o que os livros têm a ver com vinhos? Bom, não importa se você quer se tornar um grande expert em enologia ou apenas busca apreciar vinhos diversos com mais confiança, não há como negar que os livros podem ser grandes aliados na hora de encontrar o próximo rótulo que vai apreciar!

Por isso, aproveitando a data, listamos 3 livros que todo apreciador de bom vinho,  dos iniciantes aos mais experts, deveria ler. Confira:

Para iniciantes:
Wine Folly: o Guia Essencial do Vinho, de Madeline Puket e Justin Hammack

Além de trazer informações muito relevantes, este livro é visualmente incrível! Com imagens, infográficos e ilustrações belíssimas, O Guia Essencial do Vinho. Wine Folly investe numa abordagem bem didática e traz textos que podem soar óbvios para quem já entende um pouco mais do assunto. Ainda assim, é um item que não pode faltar em sua coleção.

Para já apreciadores:
Como Degustar Vinho, de Jancis Robinson

Nesta obra, Jancis Robinson, que é uma referência quando se fala sobre o assunto, fala diretamente com aqueles que já consomem vinho com frequência e têm certo conhecimento sobre os diferentes estilos de vinhos, mas que nem sempre estão aproveitando a experiência da melhor forma. Trazendo um panorama sobre o ato de degustar o vinho e quais os fatores que podem influenciar positiva ou negativamente nessa prática. Além disso, a obra Como Degustar Vinho traz uma análise sobre como nossos aspectos fisiológicos a respeito do olfato e do paladar podem ser acentuados e aperfeiçoados. 

Para enólogos:
O Gosto do vinho, de Émile Peynaud e Jacques Blouin
Deixando bem claro desde as primeiras páginas do livro que é destinado aos já conhecedores da viticultura, a obra O Gosto do Vinho- escrita por Émile Peynaud, um dos mais renomados enólogos, em parceria com o escritor Jacques Blouin- aborda sobre a arte de elaborar e apreciar um vinho de qualidade. Tanto é que o livro aprofunda sobre os princípios científicos dos diferentes tipos de vinho e como eles promovem estímulos sensoriais nos consumidores.

Espero que tenha gostado das dicas! Agora é só abrir um bom vinho e aproveitar a leitura! Cin Cin!

Os vinhos chilenos têm ganhado grande reconhecimento internacional devido à sua qualidade e crescido considerável na produção nos últimos anos. Mas o que de fato torna as bebidas produzidas no país tão especiais?

Vamos lá! Primeiro, um ponto importantíssimo, e que faz toda a diferença, são as características geográficas únicas do país. Suas fronteiras definem um país longo e estreito, abrangendo mais de 4.300 km da linha costeira do Oceano Pacífico, no extremo oeste da América do Sul. O que cria um ambiente isolado que protege a região das pragas que frequentemente atingem os parreirais. Permitindo, assim, o plantio bem-sucedido de variedades de uvas europeias sem a necessidade de enxerto em espécies americanas, mais resistentes a pragas.

Uma curiosidade interessante é que as primeiras mudas de videiras chegaram ao Chile ainda na época do descobrimento da América, trazidas pelo monge jesuíta Francisco de Carabantes, e eram destinadas apenas ao consumo familiar e para rituais religiosos.

Com a declaração da independência do país, no século XIX, o Chile teve seu mercado externo aberto e, consequentemente, passou a ter acesso a  novas tecnologias para a modernização dos vinhedos. Porém, só entre as décadas de 80 e 90, com o aumento de investimentos, que a produção vinícola chilena alcançou um patamar mais alto de qualidade e um respeito de nível internacional por parte dos especialistas.

As diferenças de relevo e altitude ao longo do país, garantem ao Chile uma ampla diversidade de climas, produzindo vinhos de estilos bem variados. Ou seja, uma mesma uva pode gerar um vinho mais ácido ou mais frutado, a depender das características de clima e solo da região de origem.

Atualmente, os principais Vales Chilenos são: Casablanca (excepcionais vinhos brancos), Aconcagua (ao norte de Santiago), Colchagua, Maule, Rapel, Maipo, Curicó (ao sul de Santiago na parte do Chile denominada Vale Central) e Limari (no extremo norte do Chile e uma região em ascensão). 

Gostou? Aqui na Ivini você pode experimente a linha de vinhos Frondoso, originária do Vale Del Maipo (denominada Vale Central), no Chile. Confira aqui: https://bit.ly/2RnKbov