Vai comemorar alguma data especial ou apenas curtir um almoço ou jantar em um restaurante que gosta? Nada melhor que escolher um bom vinho para acompanhar sua escolha, não é mesmo? Como sommelier que trabalhava em restaurantes, Drew, co-fundador do blog The Wine Wankers, sabe algumas coisas sobre como pedir vinhos em restaurantes. Por isso, ele listou algumas das principais dicas para você pedir vinho em um restaurante. Nós as listamos abaixo. Vamos lá?

Dica 1 – Aproveite a expertise do Sommelier

Um dos maiores erros que as pessoas cometem quando vão a restaurantes chiques é não utilizar totalmente o sommelier. Há muitos benefícios em obter assistência de um especialista que conhece os detalhes da comida no cardápio e como combinam com os vinhos do restaurante.

Afinal, eles levaram muito tempo construindo essa carta de vinho e a montaram com o tipo de comida que servem. Eles também poderão contar sobre a história e a personalidade do vinho. E se você gosta de experimentar um vinho incomum, eles podem orientá-lo na direção de joias únicas que tornarão sua experiência gastronômica ainda mais emocionante.

Dica 2 – Pense na combinação entre comida e vinho e seja acolhedor

Ao pedir um vinho, com ajuda ou não do sommelier, tente escolher um que combine bem com a comida de todos que estão na mesa. Se isso for impossível por causa de estilos de comida conflitantes, tente pedir no copo ou compre algumas garrafas para beber durante o almoço ou jantar. Caso o restaurante não tenha ninguém que possa te ajudar na escolha, confira algumas dicas:

Encontre uma ligação: Entre o peso, sabor, textura ou intensidade do vinho, com o da comida. O peixe por exemplo é um prato muito leve e delicado, por isso merece um vinho leve e delicado como o Riesling. Da mesma forma, um forte prato de inverno combina perfeitamente com um tinto rico, tânico e cheio de sabor, como um Syrah.

Dica 3  – Prove o vinho quando oferecido

Você acha que o ritual de experimentar o vinho antes de ser servido é uma besteira? Na verdade não! Primeiro ponto: ele não  está oferecendo o vinho para ver se você gosta, mas sim para ter certeza que não está estragado.

Você odiaria ter toda a sua experiência no restaurante arruinada porque decidiu renunciar ao seu direito de provar o vinho. Como a cortiça é um produto natural, às vezes pode ser manchada com um mofo que pode fazer o vinho cheirar a papelão molhado (nos casos mais graves). Um vinho ligeiramente arrolhado irá apenas diminuir os aromas de frutas do vinho. De qualquer forma, você não deveria estar pagando um bom dinheiro por este vinho.

Se você ainda se sentir um pouco inseguro sobre a detecção de um vinho defeituoso, é perfeitamente aceitável que o garçom cheire o vinho para você. Não se sinta envergonhado - é o trabalho deles cuidar da sua experiência com o vinho. Se o vinho estiver com defeito, recuse-o e peça outro ou escolha um vinho novo.

Gostou das dicas? Conta pra gente como é sua experiência nos restaurantes!

Você provavelmente já deve ter visto, seja em festivais das colheitas ou representado em algum filme, uma das mais antigas tradições da vitivinicultura mundial: a pisa a pé. O  ato de pisar nas uvas para preparar o vinho é uma prática que remonta à Roma Antiga e é uma das primeiras maneiras que o ser humano encontrou para prensar as uvas para fazer vinho.

Mas como se chama o tanque onde pisam nas uvas para fazer vinho? Essa técnica é ainda utilizada? É higiênico? Hoje, vamos falar tudo que você precisa saber sobre o assunto. Vamos lá?

Para começar, vamos já responder a pergunta que muitos querem saber: o nome do tanque onde acontece a pisa é lagar. Ele normalmente é retangular de tamanho variável, quase sempre de pedra (granito) onde as pessoas pisam nos cachos de uva e o mosto (suco) da uva fermenta. Porém, hoje, há lagares de cimento, inox, ou mesmo antigos de pedra revestidos de aço inox com controle de temperatura. O mais comum é o de cerca de 80 cm de altura e capacidade de 7,5 mil litros.

Todos os vinhos são feitos com a pisa?

Apesar da técnica milenar ainda sobreviver, principalmente na elaboração de alguns vinhos do Porto, as técnicas e tecnologias de vinificação, que envolvem o processo de prensar e macerar as uvas, evoluíram muito. Inclusive, já existem maneiras de prensar a uva com o uso de ferramentas e máquinas, fazendo com que o processo fosse muito mais veloz e menos cansativo.

Trabalhosa e dispendiosa, a pisa em lagar necessita de muita mão-de-obra e costuma ser um processo que dura horas. Enquanto que uma prensa mecanizada tende a realizar todo o trabalho em minutos.

No entanto, alguns produtores centenários da região do Douro, em Portugal, até hoje não abrem mão da pisa a pé para seus Vinhos do Porto. Segundo eles, nenhum outro método se mostrou tão eficaz para a produção desses vinhos singulares.

Qual é a diferença entre a pisa a pé e a prensa mecânica?

A maioria  das prensas mecânicas costumam romper as sementes das uva, que podem liberar elementos amargos, muitas vezes indesejáveis. Já o pé humano, mesmo quando é pisa forte, é incapaz de romper uma semente. Além disso, o maior tempo de contato durante a pisa com as cascas gera extração de mais cor, mais aromas, mais sabores.

A pisa a pé é higiênica?

Ao ver centenas de pessoas pisando em cima das uvas até produzir o suco pode se imaginar que o processo é pouco higiênico, mas fique tranquilo: muitos dos possíveis patógenos humanos que poderiam estar presentes não sobrevivem no vinho.

Mas se a prática é higiênica e tem seus benefícios, por que ela não é tão usada? Um dos fatores para que a pisa tenha sido substituída com o tempo é o seu processo lento e custoso. Já pensou o quanto custa manter um grupo de pessoas pisando uvas por várias horas?  

Nada que impeça de você participar de alguma brincadeira durante algum evento ou em visitas a alguma vinícola!

Gostou de saber mais sobre o processo? Conte pra gente se já sabia!

Desfrutar de uma refrescante taça de vinho em um dia quente de verão é algo que muitos de nós, amantes de vinho, esperamos todos os anos. Os dias quentes demandam bebidas que refresquem, por isso, destacamos os espumantes, vinhos brancos, rosés e até mesmo tintos de corpo leve e frutado. Mas, listamos 4 dicas para aprimorar a experiência e aproveitar ao máximo sua garrafa de vinho favorita! Vamos lá?

Escolha um Vinho Mais Leve

Quando a temperatura do verão aumenta, um vinho mais leve e refrescante pode ser exatamente o que você precisa para se refrescar. Portanto, a dica é experimentar vinhos mais leves, de taninos moderados e maturação em tanques de inox, por exemplo. Cada vez mais, vinhos brancos, rosés e espumantes, vêm caindo no gosto do brasileiro e tornando-se a cara do verão.

Os espumantes podem agradar a todos os gostos, dos apreciadores da bebida mais seca (Brut, Extra Brut e Nature) até os apreciadores das bebidas mais doces (Demi-Sec e Moscatéis).

O Spumante Feu Blanc de Blancs - Brut é excelente para o verão brasileiro. Vale a pena experimentar!

Harmonize com Alimentos de Verão

Encontrar os alimentos perfeitos para harmonizar com seus vinhos de verão favoritos é essencial para aprimorar toda a experiência! Pratos mais leves, digestivos e frescos são a melhor pedida para os dias de calor. E os aliados nessas ocasiões são vinhos com a mesma intensidade das receitas escolhidas. Portanto, a dica é experimentar vinhos mais leves, de taninos moderados e maturação em tanques de inox, por exemplo.

Não abre mão do vinho tinto? Escolha de corpo leve

Para quem não abre mão de um bom tinto, existem algumas uvas tintas que são conhecidas por gerarem vinhos de corpo leve e médio, elegantes, aromáticos e de taninos macios.

Os destaques ficam por conta da pinot noir e da merlot, que são sucesso no mundo todo com seus vinhos mais leves e que caem bem nessa estação.

Nossa dica é o "Frondoso" Pinot Noir Reserva!

Fique hidratado

É sempre importante manter-se hidratado enquanto bebe álcool em qualquer época do ano, mas especialmente durante o verão. Altas temperaturas podem facilitar a desidratação, portanto, beba muita água entre elas. Além disso, beber água entre as bebidas alcoólicas também pode ajudar a prevenir queimaduras solares, portanto, certifique-se de tomar as devidas precauções para garantir sua segurança neste verão!

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Não é novidade para (quase) ninguém que a tecnologia chegou para mudar a vida das pessoas e simplificar processos em diferentes setores, como bancos e saúde. Inclusive, recentemente, a análise de dados começou a ganhar popularidade também nas áreas de agricultura e viticultura. Por isso, hoje, vamos falar um pouco sobre algumas aplicações de Big Data Analytics na produção dos vinhos que têm contribuído , vamos lá?

Gestão Sustentável da Água

A vinificação é uma indústria em que a qualidade do produto é extremamente dependente de fatores externos como clima, solo e umidade…. Inclusive, a maioria das regiões boas para o cultivo de uvas são propensas a períodos de seca e calor, tornando necessário manter os níveis de umidade ideais. E esta é uma das principais razões pelas quais os agricultores estão recebendo ajuda da análise de dados para resolver alguns desses problemas.

Por exemplo, atualmente, muitas vinícolas estão usando sensores de IoT para rastrear o nível de umidade no solo e tomar melhores decisões sobre quando e onde regar as vinhas. Os cultivadores podem facilmente diminuir o desperdício e aumentar a eficiência operacional usando níveis de água necessários para as condições do solo e do clima.

Melhoria dos Sistemas de Monitoramento de Culturas

Os vinhedos são grandes e pode ser um desafio para os produtores de vinho monitorar e explorar todo o campo. Para os viticultores, examinar manualmente esses grandes hectares de videiras pode ser extremamente demorado e consome um tempo valioso, que eles podem gastar em atividades mais produtivas.

Para resolver isso, hoje, os agricultores podem criar mapas interativos que os ajudarão a verificar a saúde de seu campo e rastrear informações como desenvolvimento vegetativo, umidade, temperatura do solo e atividade fotossintética devido a imagens aéreas adquiridas por satélites, drones e aviões. Os agricultores também podem detectar e resolver  no tempo adequado quaisquer problemas relacionados com as vinhas.

Controle de Pragas e Doenças

Todo agricultor tem que lidar com pragas e doenças, independentemente do tipo de planta que cultiva ou do local em que o faz. Um único surto de doença pode acabar com uma colheita inteira, e há uma variedade ilimitada de insetos e outras criaturas que adorariam provar seu produto para você. No entanto, o uso indevido de pesticidas e outros produtos químicos pode ter impactos prejudiciais em seu vinhedo. Felizmente, os avanços na análise de dados estão possibilitando que os produtores de vinho tomem as medidas necessárias para proteger e tratar suas colheitas. Prevenir a propagação de pragas e doenças pode ser o melhor método para lidar com elas.

Previsão precisa do tempo

O sucesso de um vinhedo depende de sua capacidade de organizar as operações de acordo com previsões meteorológicas confiáveis. Mesmo uma pequena mudança na qualidade da fruta pode afetar o vinho, pelo que é necessário obter uma condição ideal de crescimento.

Para oferecer aos viticultores melhores opções de gerenciamento de riscos, os pesquisadores estão usando satélites para rastrear dados cruciais, incluindo padrões atmosféricos, precipitação e correntes oceânicas. Os viticultores também podem estimar os estágios de crescimento com base nas condições climáticas atuais, devido ao cálculo dos Dias de Grau de Crescimento (GDD), que usa observações de temperatura.

Esses são apenas alguns exemplos de como a tecnologia e análise de dados têm contribuído para a viticultura. Com certeza, a inovação, unida às tradições de produção de vinho, vão levar nossos vinhos do futuro para outro patamar!

Simples, saboroso,  fresco e ótimo para acompanhar ou complementar diferentes tipos de receitas, o molho Pesto é uma excelente opção para climas mais quentes. Mas não pode faltar um vinho para aproveitar ao máximo sua refeição, não é mesmo?

Para harmonizar com molho pesto, precisamos quebrar os 5 ingredientes básicos do pesto; manjericão, queijo parmesão, alho, pinhões e azeite. O manjericão e o alho são sabores muito fortes, então, idealmente, sua combinação de vinho pesto incluiria um vinho branco mais ousado que não desapareceria quando combinado com pesto. Porém, para os amantes de vinho tinto, calma que também tem opções de rótulos. Separamos 4 vinhos que são boas escolhas para acompanhar algum prato com pesto. Vamos lá?

Sauvignon Blanc com Pesto

O vinho mais fácil de combinar com o pesto é o Sauvignon Blanc. Sauvignon Blanc é uma das variedades de uva branca mais populares do mundo e tem muita acidez que funciona bem para harmonizar com vinho pesto, mas o mais importante é que tem muitas notas verdes e gramadas. Essas notas de ervas ficarão perfeitamente alinhadas com o molho pesto.

O Sauvignon Blanc tem sabor e aroma suficientes para não ser dominado pelo manjericão e alho do pesto. O "Frondoso" Sauvignon Blanc, da vinícola Morandé, é uma ótima escolha!

Vermentino com Pesto

O Pesto é originário de Gênova, capital da região da Ligúria, na Itália. Muitos de seus pratos tradicionais incluem pesto, por isso só faz sentido combinar o pesto com um vinho da Ligúria. Vermentino é um excelente vinho branco da região. É de corpo médio, tem acidez brilhante e também tem sabores de ervas adoráveis. Vermentino tem um final de noz que complementará os pinhões no pesto. Nossa dica é o Cademusa - Vermentino IGT, da Cantine Ermes!

Trebbiano com Pesto

Você pode se surpreender ao saber que Trebbiano é uma das variedades de uva mais plantadas na Europa. É uma uva fácil de cultivar, dá muitos frutos, mas também é muito desvalorizada. Muitas misturas de vinhos brancos da Itália e da França são predominantemente Trebbiano, mas pode não dizer isso no rótulo. A razão para escolher o Trebbiano para uma lista de harmonização de vinhos pesto é porque ele possui um aroma e sabor distintos de manjericão.

Vinho Tinto com Molho Pesto

Como o pesto tem sabores frescos e brilhantes e as plantas de manjericão florescem durante os meses de verão, o pesto geralmente é combinado com vinhos brancos. No entanto, isso não significa que os amantes do vinho tinto não possam desfrutar de um grande copo de tinto com seu prato de pesto favorito. Procure um vinho tinto com notas de ervas e sabores verdes. Corpo leve a médio e acidez média também seriam os melhores.

Carménère com Pesto

Carmenere é de corpo médio e tem acidez suficiente para combinar bem com pesto. Mas o que torna este vinho tinto ótimo com pesto é seu pimentão verde e sabores de ervas. Estes complementam o manjericão e os componentes do alho do pesto.

Espero que tenha gostado destas dicas de harmonização de vinhos com pesto. Se você tiver outras dicas ou ótimas combinações de pesto e vinho, conta pra gente nos comentários!