Sabor de cervejas amargas, couve, café preto ou notas de cereja, canela e chocolate…Se você já leu uma resenha de vinhos ou assistiu a uma degustação já viu ou ouviu esses descritores e muitos mais, não é mesmo? Eles estão diretamente ligados aos taninos ou à estrutura tânica. Mas o que exatamente são os taninos?

Entender os taninos ajuda a avaliar como eles afetam o sabor, a textura e o envelhecimento dos nossos vinhos preferidos. Então vamos lá: de forma resumida, os taninos são compostos químicos naturais conhecidos como polifenóis que são encontrados na madeira, casca, folhas, frutas, nozes e sementes de plantas e árvores.

E engana-se quem pensa que os taninos são exclusivos dos vinhos. Além de estarem presentes nas uvas e no vinho, eles são encontrados em chá, café, cranberries, mirtilos, nozes, amêndoas e chocolate, especialmente chocolate amargo com alta porcentagem de cacau.

Mas as uvas têm taninos presentes nas cascas e nas sementes, portanto, quanto mais grossas as cascas e maiores as sementes, mais taninos estarão presentes no vinho acabado. Também existem taninos nas videiras e nos brotos, de modo que os vinhos que são prensados ​​em “cacho inteiro” ou “cacho inteiro” terão taninos adicionais.

Com o tempo, as moléculas de tanino se recombinam e formam polímeros que caem no fundo da garrafa. Em vinhos não filtrados ou levemente filtrados, pequenos pedaços de sementes e películas também podem estar presentes e se somam ao sedimento da garrafa.

Já os taninos que podem ter sido considerados mastigáveis, pegajosos ou verdes em um vinho jovem agora se suavizaram a ponto de podermos descrevê-los como macios, aveludados ou sedosos. Em uma garrafa mais velha, os taninos fortes podem indicar que o vinho está desequilibrado e pode nunca se desenvolver a ponto de proporcionar uma experiência agradável de beber.

Como tanino afeta no paladar

Já sentiu uma sensação de secura e aperto na língua, nas gengivas e no interior das bochechas ao beber um vinho? Isso ocorre justamente pela adstringência dos taninos, principalmente em vinho tintos que possuem taninos fortes. Inclusive, variedades comuns que possuem taninos altos são Cabernet Sauvignon, Malbec, Nebbiolo, Merlot e Syrah. Já se você quer fugir dessa sensação, opte por vinhos tintos com taninos mais baixos como Pinot Noir, Grenache e Gamay.

Outra zona importante para o casamento de texturas é a boca, principalmente na harmonização de vinhos de alto tanino com a comida. Cabernet Sauvignon, Barolo ou misturas de tintos sofisticados são naturais ao lado de cortes de carne bem marmorizados, como lombo, lombo ou porterhouse. Além de ser uma excelente combinação de sabores, há uma explicação científica para sua sinergia. A interação pode ser explicada por dois motivos: o primeiro é que a adstringência do vinho tânico elimina a maior parte da gordura de nossa língua e gengivas, deixando uma sensação mais agradável na boca. Já o outro motivo é que as proteínas e a gordura da carne se ligam aos taninos e diminuem a sensação de secura no paladar.

Gostou de saber um pouco mais sobre o poder do tanino nos vinhos? =Conta pra gente se você já sabia!

Se você é um amante de vinho ou até mesmo apenas um curioso sobre o assunto, provavelmente já escutou ou leu sobre o corpo do vinho. Mas você sabe exatamente o que isso significa? De forma bem resumida, o corpo do vinho se divide em três categorias- corpo leve, corpo médio e corpo cheio- e é uma das principais formas de analisar como o vinho é sentido na boca. Para entender melhor o que isso significa na prática, vamos falar mais sobre o assunto abaixo. Vamos lá?

O corpo do vinho é definido por quão pesado e rico é o sabor do vinho. É uma combinação de vários fatores: variedade da uva, teor alcoólico e até nível de doçura.

Mas, apesar desses muitos fatores, o principal é o álcool, porque é ele que dá ao vinho sua viscosidade e é responsável pelo sabor pesado ou leve que experimentamos quando saboreamos um vinho.  Por isso, saber a influência do álcool no corpo de um vinho é um bom truque para ajudá-lo a saber rapidamente em que categoria de corpo o vinho que você está bebendo se enquadra.

Dicas para descobrir o corpo do seu vinho

Ao experimentar o vinho você talvez consiga identificar quais são mais suaves ou pesados na boca, mas como saber qual comprar, sem provar? Felizmente, existem algumas pistas que você pode procurar na garrafa de vinho:

- Grau de Álcool: Vinhos com menos de 12,5% de álcool são considerados leves, os que têm teor  entre 12,5% e 13,5% são de corpo médio e, finalmente, qualquer vinho com mais de 13,5% de álcool é considerado encorpado.

-  Variedade de uva: Certas variedades de uva produzem vinhos mais encorpados. (falaremos mais sobre isso abaixo)

- Envelhecimento em carvalho: os vinhos envelhecidos em barris de carvalho fresco costumam ter um sabor mais encorpado.

- Tipo de clima: Como regra geral, as uvas cultivadas em climas mais quentes tendem a produzir vinhos mais ricos e encorpados (mas vai depender do produtor).

Variedade de Uva vs. Corpo do Vinho

Como falamos acima, algumas variedades de uva são conhecidas por produzir vinhos que se encaixam perfeitamente em cada tipo de corpo de vinho. Para te ajudar nessa busca, listamos alguns exemplos de uvas que dão origem a vinhos de corpo leve, médio e encorpado. Confira!

Vinhos tintos de corpo leve

• Pinot Noir
• Frappato

De um modo geral, os vinhos tintos de corpo leve têm níveis médios de álcool, taninos mais baixos e menos cor. Eles geralmente têm um sabor suave devido ao tanino reduzido.

Vinhos tintos de corpo médio

• Sangiovese
• Garnacha
• Carménère
• Cabernet Franc

As variedades de uva com mais acidez natural geralmente se enquadram na categoria de corpo médio. Além disso, muitos vinhos caem nessa categoria por causa de como são feitos. Por exemplo, um Merlot com menor teor alcoólico (abaixo de 14%) e menos envelhecimento em carvalho também pode ser de corpo médio.

Vinhos Tintos Encorpados

• Malbec
• Syrah
• Cabernet Sauvignon

E você, qual corpo de vinho você prefere? Confira nossa seleção Ivini: https://www.ivini.com.br/ 

Não há dúvidas que o Cabernet Sauvignon é uma das variedades de uva mais populares no mundo.  E as uvas Syrah dão origem a alguns dos vinhos tintos mais encorpados do mundo. Claramente elas produzem vinhos com sabores ligeiramente diferentes, mas essas castas têm muito em comum. Ambas são uvas de casca grossa com tonalidades intensas e são responsáveis ​​por fazer vinhos distintos e saborosos.

Mas qual é melhor? Quais as reais diferenças entre elas? Hoje vamos acabar com todas as dúvidas sobre essas duas  variedades que conquistam cada vez mais admiradores pelo mundo. Vamos lá?

Tamanho da uva

O tamanho das uvas é distintamente diferente e uma das coisas que ajuda os viticultores e enólogos a identificar facilmente a variedade na vinícola. As uvas Syrah são muito maiores em tamanho do que o Cabernet Sauvignon. Isso faz a diferença na vinícola no manejo da fruta, já que o Syrah será suculento e com menos taninos. A uva Cabernet dá um estilo mais estruturado, o que significa que elas têm a capacidade de deitar e dá a capacidade de envelhecer.

Aromas

Os aromas dessas variedades são o que o verdadeiro conhecedor de vinhos costuma distinguir primeiro em um copo. Enquanto o Syrah pode frequentemente exibir um aroma picante, apimentado ou levemente defumado/carnudo, o Cabernet Sauvignon tem mais fragrância de amora, menta, couro ou cassis.

Sabores

Obviamente, há um sabor ligeiramente diferente entre as duas uvas tintas. Os vinhos Syrah são bem conhecidos por seu paladar rico e suculento. Você pode esperar sabores de pimenta, especiarias e frutas vermelhas doces. Muitas vezes também sentimos uma sensação diferente no paladar, forte na frente da boca e no final, mas com uma sensação ligeiramente diferente no meio do paladar. Cabernet Sauvignon, por outro lado, geralmente oferece mais sabores de cedro, tabaco ou groselha. E geralmente gera vinhos ousados com alta concentração em quase todas as categorias. Acidez, tanino, álcool e corpo estão todos de médio a alto.

Você também verá frequentemente essas duas variedades misturadas, o que confere uma característica diferente ao vinho.

Qual é melhor Syrah ou Cabernet Sauvignon?

É uma pergunta comum, mas você, que é pai ou mãe, responderia qual é seu filho preferido? Seria a mesma coisa quando falamos em vinho. Os vinhos têm uma estrutura muito diferente, por isso depende muito da escolha pessoal. O Cabernet costuma ter uma sensação mais angular, enquanto o Syrah costuma ter uma textura mais suave e de grãos finos.

E você, qual prefere? Confira nossas seleções com as duas uvas na nossa seleção Ivini: https://www.ivini.com.br/

"Você tenta tirar a rolha de uma garrafa em meio à expectativa de convidados sedentos, ela se rompe sem avisar, deixando um resto preso no gargalo." Já passou por essa situação? Ou presenciou alguém quebrando uma rolha na sua frente?  Talvez isso seja uma das coisas mais frustrantes de quem gosta de apreciar um vinho, não é mesmo?

Se isso acontecer remover cuidadosamente a rolha quebrada pode resolver o problema. Mas sabia que existe um processo para executar adequadamente esse plano de resgate improvisado. Quer saber qual é? Vamos lá:

Um processo lento e constante

Embora sua primeira inclinação possa ser terminar o processo o mais rápido possível, sugerimos que diminua a velocidade devido à natureza delicada da cortiça. É importante lembrarmos que as rolhas podem ser quebradiças e se você está removendo uma rolha, precisa ser lento e paciente ao retirá-la, a menos que queira que ela se transforme em migalhas.

Se a rolha mostrar muita resistência, correr água morna no gargalo por vários segundos pode expandir o vidro apenas o suficiente para afrouxar o controle sobre o encrenqueiro.

As ferramentas certas

Um saca-rolhas pode lidar com a remoção da rolha em um vinho mais jovem. Mas, se a garrafa for mais velha, é recomendado usar um  um abridor de vinho de duas pontas que pode prender a rolha com cuidado em ambos os lados. A natureza assimétrica das pontas permite que elas balancem a rolha de forma eficaz pelo gargalo e para fora da garrafa.

Também é essencial se preparar para caso não dê certo e a rolha restante se desfazer durante a tentativa de remoção, especialmente se você estiver lidando com um rótulo mais antigo. Mas calma, isso é um problema que pode ser facilmente resolvido. Se a rolha se desintegrar no vinho, basta coar o vinho para um decantador.

Mesmo que o pior cenário aconteça, não se desespere. Rolhas quebradas acontecem e seus convidados entenderão. Além disso, as frustrações de uma rolha quebrada tendem a desaparecer após o primeiro gole.

E você, já passou por essa situação? Conte para gente como resolveu!

É quase impossível não pensar na Itália quando falamos de Vinho, ou vice e versa, não é mesmo? A história entre a Itália e o vinho remonta a 3.000 anos. Isso mesmo! Este patrimônio histórico e cultural é único no mundo. Além disso, a Itália possui um território muito variado, com diferentes climas, solos e vinhas nativas em diferentes regiões.

O Consultor de vinhos italiano, Dario Lamonaca, em seu blog,  listou 7 razões pelas quais você absolutamente deve aprender (e provar) mais sobre os vinhos italianos. Nós, da Ivini, somos suspeitos, mas também somos apaixonados por vinhos italianos e trouxemos abaixo algumas dessas razões que fazem do vinho italiano único. Vamos lá?

AS VARIEDADES DE UVA

As 20 regiões da Itália abrigam cerca de 545 variedades de videiras diferentes. Além do mais, muitas dessas vinhas só crescem e produzem uvas na Itália. Isso significa que os sabores dos vinhos italianos são únicos e não padronizados.

O CLIMA DA ITÁLIA

Tal como acontece com as variedades de uva, o clima também é muito variado em toda a península italiana. Ventos, áreas quentes, variações de temperatura e microclimas influenciam o amadurecimento das uvas. Como resultado, enriquecem os vinhos com características únicas.

O SOLO

Dos Alpes às áreas costeiras da Sicília, a Itália tem uma rica variedade de solos diferentes que podem ser vulcânicas, argilosas, arenosas e rochosas. Dependendo do tipo de lodo, argila e rocha, o solo desenvolve uma certa capacidade de drenagem e nutre as vinhas com os sais minerais de que necessitam. Por isso, uma mesma videira produz uvas muito diferentes quando cultivada em solos com características diferentes.

AS REGIÕES

Se você já viajou pela Itália, sabe como é variado o seu território. A Itália é o lar das montanhas mais altas da Europa, muitos lagos, áreas montanhosas, planícies, bosques e muito, muito mar. Ou melhor, mares. Porque os mares Adriático, Jónico, Tirreno e Ligúria têm diferentes ventos e influências nas vinhas e, consequentemente, nos vinhos. Além da variedade geográfica, as regiões italianas possuem um incrível patrimônio cultural e linguístico. Você pode encontrá-lo no processamento das uvas.

TÉCNICAS DE CULTIVO

Ao longo do tempo, cada zona vitivinícola desenvolveu as suas próprias técnicas vitivinícolas, influenciadas sobretudo pelas características do solo. Cada técnica é um patrimônio histórico e cultural que devemos preservar e que enriquece os vinhos com características valiosas.

VINIFICAÇÃO ARTESANAL

Muitos dos vinhos italianos seguem os princípios da vinificação artesanal. Esta filosofia baseia-se no respeito pelos ritmos da natureza e do trabalho humano, bem como no respeito pelos métodos tradicionais de vinificação. O resultado pode ser saboreado no copo: vinhos genuínos, saudáveis, não padronizados e autênticos.

E você, gosta de vinhos da Itália? Nós temos uma seleção especial com diversos rótulos italianos. Confira aqui: https://www.ivini.com.br/collections/italia