Hoje é dia de falar sobre mais uma novidade aqui na Ivini! Diretamente de Piemonte, na Itália, as grappas da Destilaria Sibona acabam de chegar! E hoje, queremos compartilhar um pouco mais sobre a história e características deles. Vamos lá?

A Antica Destilaria Domenico Sibona S.p.A. está localizada na zona de Roero, no distrito comunal de Piobesi d'Alba, a poucos quilômetros de Alba. A região é um centro de uma importante zona vitivinícola, onde se cultivam as vinhas mais típicas do Piemonte: a vinha Nebbiolo a partir da qual são criados os vinhos Barolo, Barbaresco e Roero segundo as suas próprias zonas de produção, além de Barbera, Dolcetto, Moscato, Videiras Chardonnay, Arneis e Brachetto.

A Sibona é a primeira destilaria na história da Itália a ter obtido a licença de destilação das autoridades do reino, no ano de 1900, quando ainda sequer existia a República Italiana, mas sim o Reino da Itália, da família Savoia. O número 1, que aparece no logotipo da empresa, lembra esse fato histórico que eleva a Sibona a um patamar único no mercado de licores e destilados.

A Grappa Sibona é considerada uma das melhores Grappa do mercado, senão a melhor. Esta alta qualidade é atestada pelo grande número de prêmios recebidos todos os anos.

Desde a sua fundação, a Destilaria Sibona sempre foi considerada uma empresa artesanal com produção das grappas de monovitigno, através do processo de destilação que consiste na produção de vapor do bagaço fresco logo após sua chegada à destilaria. Originalmente, a destilação era realizada por meio de uma antiga locomotiva, que, com o tempo, deu lugar aos alambiques de cobre.

Hoje, como antigamente, as “vinacce” (cascas das uvas) são destiladas ainda frescas, no momento de sua chegada à destilaria, técnica esta que permite extrair ainda mais aroma e perfume da matéria prima.

Além da seleção do melhor bagaço da zona, as grappas da Sibona atingem altos níveis de qualidade graças à destilação precisa, constante atualização e aprimoramento dos equipamentos, a experiência de dois enólogos que trabalham na destilação há anos, a eliminação do primeiro e últimas porções dos destilados, e por último, mas não menos importante, um longo período de envelhecimento em barricas, que torna as grappas não apenas macias e agradáveis, mas também mais complexas e aromatizadas.

As Grappas Sibona são envelhecidas em barris, adquirindo assim maciez e sabor particular, enriquecendo-se ainda mais com esse envelhecimento, de outros aromas mais complexos. A simpática e ampla adega de envelhecimento da destilaria contém diferentes tipos de barris, como Porto, Sherry, Madeira, Whisky, Rum e Sauternes, de onde obtêm as reservas especiais de grappa, incluindo a grappa XO com idade superior a 6 anos em tonneau de carvalho francês.

Degustando uma  premiada Grappa Sibona

A Grappa Reserva de Moscato, da destilaria Sibona, é um destilado típico italiano, obtido das cascas de Moscato (Moscatel). Passa por um duplo processo de envelhecimento, em barris de carvalho e depois em barris de vinhos da Ilha de Madeira, absorvendo assim o seu gosto frutado e rico. Ideal após uma refeição completa, com o café ou como digestivo. A grappa conquistou diversas premiações  como Melhor destilado do ano no Concurso Internacional I.S.W. 2014, Medalha de Ouro no Concurso Internacional I.S.W. 2014, 15, 19 e 2021, Medalha de Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas 2019 e 2020, Medalha de Ouro no London Spirit Competition 2021.

 Temos também disponível na Ivini grappas de Barolo e Barbaresco, regiões ícones do Piemonte.

Gostou de saber mais sobre a Sibona? Confira todas as Grappas que estão na nossa seleção da Ivini: https://www.ivini.com.br/collections/destilaria-sibona

Seguindo com a série sobre as novas vinícolas que chegaram recentemente, com exclusividade, na Ivini, hoje vamos falar sobre a vinícola Tenuta di Sticciano, fazenda histórica do século XVII que tem antigas tradições de vinificação. Vamos lá?

A fazenda está localizada no coração da Toscana, entre Florença e Siena, no território Valdelsa - conhecido por suas paisagens montanhosas, ricas em vinhedos e olivais, e por seus recantos medievais e poéticos: a renomada cidade de San Gimignano fica a apenas 22 km, enquanto a vila medieval e casa de Boccaccio, Certaldo, fica a apenas 10 km da propriedade.


Toscana

O território

O território de Certaldo, inserido no cenário sublime do Chianti florentino, conta uma história milenar e tem uma forte importância histórico-cultural para quem busca a mais autêntica Toscana medieval e renascentista: sede de povoados já na era etrusca , o nome Certaldo deriva do latim cerrus altus, literalmente "colina coberta de carvalhos de peru", para os bosques de carvalhos de peru que caracterizavam o monte.

Alguns achados de ânforas etruscas e romanas no vale ao pé da colina mostram que houve assentamentos ainda mais tarde, na época romana. A terra onde está localizada a vinícola é uma terra também famosa pela importantíssima Via Francigena: uma antiga estrada, nascida no período lombardo, com o objetivo de unir o Ducado de Benevento a Pavia. A Via Francigena representa hoje um verdadeiro itinerário da história e, em seu trecho Valdelsano, encontra uma das paradas obrigatórias.De fato, viajando de Siena a Florença, seguindo uma rota que quase toca a Tenuta di Sticciano, você encontrará marcos históricos como a vila de San Gimignano, declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO graças à sua arquitetura medieval única.

fonte: site Tenuta di Sticciano

Vinificação

A fazenda Tenuta di Sticciano tem antigas tradições de vinificação, sendo que documentos datados de 1815 contam sobre a produção de vinho, mais de três séculos de história e um passado ligado à família Medici. A empresa foi comprada em 2003 pela família Miliotti, que tem como objetivo produzir vinhos de qualidade e preservar a natureza e a terra. Por isso, em 2011, obteve a certificação orgânica que representa a filosofia de produção do enólogo. Hoje em Sticciano, Chianti e outros vinhos envelhecem nestas mesmas caves como há três séculos.

O vinícola trabalha com sistemas modernos de vinificação, que permitem utilizar doses muito baixas de sulfitos. Inclusive, a cada 10 dias todos os vinhos na adega são provados para controlar a sua evolução.

fonte: site Tenuta di Sticciano

Degustando um vinho Tenuta di Sticciano

O orgânico Chianti DOCG - Orgânico é produzido com 85% de uva Sangiovese e 15% de  Canaiolo o que lhe garante um visual vermelho-rubi intenso, que envelhecido, tende para o vermelho-granada. Seu aroma remete a compota de ameixa e tem um paladar vivaz, harmônico e persistente. Combina super bem com massa ao pomodoro, grelhados, frios e queijo meia-cura.

Gostou de saber mais sobre a vinícola Tenuta di Sticciano? Confira todos os vinhos que estão na nossa seleção da Ivini: https://bit.ly/3IiWbjv

Semana passada falamos sobre a chegada da vinícola Cantina Valpolicella Negrar na Ivini! E as novidades não param por aí! Diretamente da região da Calábria, os vinhos da vinícola Statti também entraram, recentemente, na seleção da Ivini, com exclusividade no Brasil! E hoje, queremos compartilhar um pouco mais sobre a história e características da vinícola. Vamos lá?

Por mais de dois mil anos, a história da agricultura da Calábria se confundiu com a do vinho, não é por menos que a região era chamada de "Enotria Tellus", que é Terra do Vinho. E, é exatamente lá, mais precisamente em Lamezia Terme que está localizada a Adega Statti.

Calábria

Desde 1700, a família dos Barões Statti desempenha um papel decisivo na economia calabresa. Hoje, seguem cultivando nos mesmos 500 hectares da época e produzem vinho, azeite e leite de excelente qualidade. Eles possuem mais de cem hectares de vinhedos idealmente localizados onde a Statti cultiva suas uvas e a grande variedade de vinhas nativas representa para Statti um grande patrimônio a ser redescoberto e valorizado. Alberto e Antonio Statti optaram por capitalizar o profundo vínculo com a história e tradição do território com um olhar sempre voltado para o futuro e a inovação.

Statti, um equilíbrio perfeito entre métodos tradicionais e modernos

A vinícola Statti produz diversas variedades de uvas locais e internacionais como Gaglioppo, Greco, Greco Nero, Mantonico, Magliocco Canino, Cabernet Sauvignon, Chardonnay e Merlot em seus vinhedos. Estas uvas nas vinhas são processadas na sua adega para produzir uma vasta gama de vinhos tintos, brancos, rosés, espumantes e vinhos de sobremesa. Statti segue métodos tradicionais passados ​​de geração em geração e misturados com técnicas modernas para sua vinificação.

A vinícola Statti acredita que um grande vinho, assim como o bom, nasce, antes de tudo, no vinhedo. Por isso, é na devoção à vinha, no cuidado e atenção na escolha da boa formação e vindima que colocam as suas bases para criar grandes vinhos.

Por isso, nos últimos 15 anos, se dedicaram profundamente à vinha e à adega, através de grandes investimentos em plantas e trabalhadores que transformaram completamente a estrutura da empresa.

Uma vinícola com alto respeito ao meio ambiente

A Statti tem trabalhado pela sustentabilidade e proteção do meio ambiente. Eles usam biogás e outras fontes de energia renovável em toda a propriedade. Eles se orgulham de serem os pioneiros na adoção das visões de eco-sustentabilidade na região.

As vinhas da vinícola Statti são treinadas em espaldeira e o método de formação é o de cordão. O espaçamento das vinhas é tão grande que lhes permite usar as máquinas para todas as fases de trabalho e a vinha é alimentada em parte com o esterco da sua própria criação de gado.

O rendimento de uvas por hectare não é deliberadamente alto graças também à poda verde da primavera. Mas a colheita começa no final de agosto ou primeiros dias de setembro até meados de outubro. Começamos com uvas brancas e tintas internacionais e terminam com as locais.

Degustando um premiado vinho Statti

O premiado  tinto Batasarro - Lamézia DOC Riserva é produzido 100% com uvas Gaglioppo e o  vinho é resultado de uma colheita manual, fermentação controlada e envelhecimento de 18 meses em barricas de carvalho francês e 12 meses em garrafa antes da comercialização. Com uma cor vermelho rubi intenso e impenetrável, tem notas de cereja preta, especiarias, alcaçuz, zimbro. Na boca tem um sabor rico e poderoso, taninos agradáveis ​​bem equilibrados por uma saborosa acidez. Final longo e persistente com notas de alcaçuz!

Gostou de saber mais sobre a vinícola Statti? Confira todos os vinhos que estão na nossa seleção da Ivini: https://www.ivini.com.br/collections/statti

A família está crescendo! Os vinhos da vinícola Cantina Valpolicella Negrar acabam de chegar, com exclusividade, aqui na Ivini! A qualidade dos vinhos da Cantina Valpolicella Negrar é baseada nos pilares de gerações de viticultores, homens e mulheres de Valpolicella, abraçando a sustentabilidade ambiental e a conexão com a terra. E hoje, queremos compartilhar um pouco mais sobre a história e características da vinícola. Vamos lá?

Localizada a poucos quilômetros de Verona, no nordeste da Itália, a Vinícola Cantina Valpolicella Negrar é um patrimônio territorial e humano representado por 700 hectares de vinha, distribuídos por toda a área de Valpolicella Classica – especialmente as colinas – e cultivados por 230 sócios que trabalham ao lado de profissionais da empresa.

Tudo começou em 23 de agosto de 1933, quando seis homens locais se juntaram a uma cooperativa com o objetivo de defender o território de investimentos especulativos. Eles decidiram fornecer vinhos engarrafados diretamente aos consumidores, respeitando totalmente a tradição vinícola local.

A Cantina Valpolicella Negrar é uma cooperativa histórica liderada por técnicos altamente profissionais que não apenas cultivam uvas e fazem vinho: são comprometidos em realizar pesquisas constantes junto a instituições e universidades, adotando novas tecnologias para obter a melhor qualidade do produto aliada a um artesanato incrível. Todo o trabalho na vinha é feito à mão em total respeito pelo meio ambiente e sua biodiversidade, preservando as tradições vitivinícolas de Valpolicella Classica. A Cantina também está altamente envolvida em projetos com objetivos sociais e cooperativos.

Inclusive, em 1989, a Cantina Valpolicella Negrar lançou um projeto articulado com foco na qualidade: primeiro identificou áreas particularmente adequadas de Valpolicella, trabalhando muito ao lado dos viticultores para obter uvas de qualidade extraordinária.

Todos os dias a adega controla toda a cadeia produtiva, com viticultores e técnicos partilhando conhecimento e constante investigação e inovação.

Os vinhos da Cantina Valpolicella Negrar estão enraizados na tradição vitivinícola de Valpolicella e das áreas vinícolas de Veronese, com uma reinterpretação moderna para garantir a melhor relação qualidade e preço.

Produção de vinho

A paisagem natural da área de Valpolicella Classica é montanhosa e dominada pelos perfis dos vinhedos. São quase sempre cultivadas em “sistema de pérgola” em socalcos suportados por típicos “marogne”, ou paredes secas, e rodeados por matas verdes e pedreiras para a extração de pedra de qualidade.

A Cantina Valpolicella Negrar aposta na investigação enológica através de um laboratório próprio e colaborações com a Faculdade de Enologia e Ciências Enológicas da Universidade de Verona, o CRA de Conegliano Veneto e o Centro de Vinificação Experimental da Província de Verona em São Floriano.

Além disso, realizaram pesquisas e recuperaram alguns dos processos de produção típicos de Valpolicella, como o processo de secagem de uvas conhecido como “appassimento”, difundido desde a época romana.

Inclusive, todos os anos, eles  gerenciam a secagem natural de mais de 2 milhões de quilos de uvas, principalmente das variedades Corvina, Corvinone e Rondinella.

LE PREARE

A marca Le Preare foi criada pela Cantina Valpolicella Negrar para homenagear uma história, onde as gerações anteriores muitas vezes pagaram um preço muito alto, permitindo que a geração de viticultores de hoje se beneficie do trabalho duro de seus antepassados.

A área da vinícola também era conhecida por suas pedras de prestígio, como o mármore vermelho de Verona. No entanto, a utilização de outras pedras locais, menos prestigiadas que o mármore, foi muito difundida. As antigas minas onde a pedra foi retirada, eram chamadas de “preare” no dialeto local. As pedras locais foram usadas para separar as vinhas e também para construir os socalcos, permitindo que as vinhas cresçam também em encostas íngremes.

Os vinhos Le Preare são uma verdadeira expressão deste território, da rica herança que nutrem e um bom exemplo de que a mais recente tecnologia continua a ser um “side player” na pesquisa para produzir vinhos com integridade e personalidade.

Gostou de saber mais sobre a vinícola Cantina Valpolicella Negrar? Confira todos os vinhos que estão na nossa seleção da Ivini: https://www.ivini.com.br/collections/valpolicella-negrar

Você provavelmente já ouviu falar sobre os vinhos do novo mundo e do velho? Essa diferença leva em consideração principalmente a data referente aos primeiros relatos sobre vitivinicultura.

Entre os países de cada um desses mundos, há características completamente diferentes e outras muito parecidas, que também são retratadas no modo em que os vinhos são produzidos, consumidos e comercializados. Por conta disso, conhecer a enocultura de cada região pode nos ajudar a entender os costumes daquele povo e sobre a história de cada uma das nações.

Gostos mais ecléticos e globalismo obscureceram as distinções entre vinhos do velho e do novo mundo, tanto que muitos estilos do novo mundo poderiam hoje em dia passar por velhos e vice-versa.

Por isso, hoje, vamos falar sobre as principais características dos vinhos do novo e do velho mundo. Vamos lá?

De forma bem resumida, é possível afirmar que o Velho Mundo diz respeito aos países mais ‘’antigos’’, ou seja, aqueles que apresentaram uma socialização mais precoce a partir do viés dos povos europeus. Nessa região, que posteriormente tomou como colônia as outras partes do mundo, sociedades se formaram e estruturas políticas também nasceram, assim como o conceito de nação e Estado.

Nas últimas duas décadas, o termo Novo Mundo tem sido uma abreviação para os países principalmente do hemisfério sul, como Austrália, Nova Zelândia, Chile e África do Sul.

É mais uma maneira de dizer aos consumidores o que esperar de um vinho. Por “novo mundo”, eles estão falando essencialmente sobre a indústria vinícola moderna, ao invés daqueles países e regiões onde as coisas são feitas da mesma maneira que sempre foram, bem como vinhos que são geralmente mais frutados, mais cheios, encorpado e com teor alcoólico mais alto do que os vinhos tradicionais do velho mundo.

Mas vale reforçar que a maioria desses países do chamado “novo mundo” também tem vinhas velhas, bem como tradições de vinificação que remontam a pelo menos 100 anos. Por exemplo, no Chile, há vinhas, introduzidas por missionários espanhóis no século XVI, que ainda produzem vinhos notáveis ​​e distintos.

Os gostos também mudaram, então agora você encontra alguns produtores do “velho mundo” fazendo vinhos em um estilo mais ousado e mais “frutado”, enquanto muitos produtores do “novo mundo” estão adotando o estilo mais tradicional, com métodos como o uso de ânforas, leveduras naturais e pisa a pé, enquanto o movimento do vinho natural é quase tão popular no novo mundo quanto no antigo.

Mesmo regiões tão tradicionais como Bordeaux e Rioja terão expoentes de diferentes estilos. Em Rioja, por exemplo, você pode encontrar bodegas que fazem reservas clássicas de carvalho e outros produtores, como Roda, que usam nomes em vez de classificações para seus melhores cuvées.

Então, como você pode dizer quem está no campo “antigo” e quem é “novo”? Consulte os sommeliers ou apenas compre e experimente!

Gostou de saber mais sobre os vinhos do Velho e Novo Mundo? Conta pra gente aqui nos comentários se você já conhecia essas informações!