É quase impossível não pensar na Itália quando falamos de Vinho, ou vice e versa, não é mesmo? A história entre a Itália e o vinho remonta a 3.000 anos. Isso mesmo! Este patrimônio histórico e cultural é único no mundo. Além disso, a Itália possui um território muito variado, com diferentes climas, solos e vinhas nativas em diferentes regiões.

O Consultor de vinhos italiano, Dario Lamonaca, em seu blog,  listou 7 razões pelas quais você absolutamente deve aprender (e provar) mais sobre os vinhos italianos. Nós, da Ivini, somos suspeitos, mas também somos apaixonados por vinhos italianos e trouxemos abaixo algumas dessas razões que fazem do vinho italiano único. Vamos lá?

AS VARIEDADES DE UVA

As 20 regiões da Itália abrigam cerca de 545 variedades de videiras diferentes. Além do mais, muitas dessas vinhas só crescem e produzem uvas na Itália. Isso significa que os sabores dos vinhos italianos são únicos e não padronizados.

O CLIMA DA ITÁLIA

Tal como acontece com as variedades de uva, o clima também é muito variado em toda a península italiana. Ventos, áreas quentes, variações de temperatura e microclimas influenciam o amadurecimento das uvas. Como resultado, enriquecem os vinhos com características únicas.

O SOLO

Dos Alpes às áreas costeiras da Sicília, a Itália tem uma rica variedade de solos diferentes que podem ser vulcânicas, argilosas, arenosas e rochosas. Dependendo do tipo de lodo, argila e rocha, o solo desenvolve uma certa capacidade de drenagem e nutre as vinhas com os sais minerais de que necessitam. Por isso, uma mesma videira produz uvas muito diferentes quando cultivada em solos com características diferentes.

AS REGIÕES

Se você já viajou pela Itália, sabe como é variado o seu território. A Itália é o lar das montanhas mais altas da Europa, muitos lagos, áreas montanhosas, planícies, bosques e muito, muito mar. Ou melhor, mares. Porque os mares Adriático, Jónico, Tirreno e Ligúria têm diferentes ventos e influências nas vinhas e, consequentemente, nos vinhos. Além da variedade geográfica, as regiões italianas possuem um incrível patrimônio cultural e linguístico. Você pode encontrá-lo no processamento das uvas.

TÉCNICAS DE CULTIVO

Ao longo do tempo, cada zona vitivinícola desenvolveu as suas próprias técnicas vitivinícolas, influenciadas sobretudo pelas características do solo. Cada técnica é um patrimônio histórico e cultural que devemos preservar e que enriquece os vinhos com características valiosas.

VINIFICAÇÃO ARTESANAL

Muitos dos vinhos italianos seguem os princípios da vinificação artesanal. Esta filosofia baseia-se no respeito pelos ritmos da natureza e do trabalho humano, bem como no respeito pelos métodos tradicionais de vinificação. O resultado pode ser saboreado no copo: vinhos genuínos, saudáveis, não padronizados e autênticos.

E você, gosta de vinhos da Itália? Nós temos uma seleção especial com diversos rótulos italianos. Confira aqui: https://www.ivini.com.br/collections/italia

Provavelmente você já deve ter visto nos sites ou lojas de vinhos a seção de vinhos premiados, mas o que isso realmente significa?  Vinhos premiados são vinhos que receberam prêmios em competições de degustação de vinhos, ou que foram altamente avaliados por críticos de vinhos. Eles são geralmente considerados de alta qualidade e, diferente do que muitas pessoas pensam, podem ser encontrados em preços para todos os bolsos.

Para te ajudar na escolha de um vinho premiado que vai desde uma ocasião especial ou até mesmo para apenas experimentar um vinho diferente, separamos uma lista de vinhos premiados que fazem parte da seleção da Ivini em diferentes faixas de preço. Vamos lá?

Vinhos premiados até 100 reais

BAGLIO DI STEFANO ROSSO PUGLIA IGT

O Baglio di Stefano Rosso Puglia IGT, da vinícola Angelo Rocca & Figli, conquistou a Medalha de ouro Gilbert e Gaillard 2021 e é produzido 100% com uvas Negroamaro, o que lhe garante um visual vermelho rubi intenso e um aroma de cereja, com corpo médio, macio e frutado com com acidez equilibrada. Ideal para acompanhar pizzas, massas, embutidos e carnes grelhadas! Vale a pena conhecer! Saiba mais e já garanta o seu: https://bit.ly/3IPIRD9

CADEMUSA NERO D’AVOLA SYRAH ORGANICO

O vinho tinto Cademusa Nero D'Avola Syrah Organico, da vinícola Cantine Ermes, localizada na região da Sicília, na Itália, é produzido com 51% de uvas Nero d’Avola e 49% Syrah. O rótulo é amadurecido durante 6 meses em barricas de carvalho, onde ocorre a fermentação malolática, e tem um aroma complexo, refinado e elegante, realçando frutas silvestres bem integradas com delicados toques de especiarias e uma certa mineralidade. Na boca é fresco com taninos macios e equilibrados com ótima persistência. O resultado foi a conquista de 90 pontos Luca Maroni e Medalha de ouro no Mundus Vini 2019. Saiba mais e garanta o seu: https://bit.ly/3qx3BsD

Vinhos premiados até 200 reais

"Ca' Boscari Negroamaro Salento IGT"

O premiado vinho tinto "Ca' Boscari" Negroamaro Salento IGT, produzido na vinícola Angelo Rocca & Figli, na região da Puglia, é uma perfeita correspondência entre aroma e paladar e apresenta um bom corpo e os taninos aveludados doam uma sensação de maciez na boca. O rótulo conquistou Medalha de Oro Berliner Wein Trophy 2017. Vale o brinde! Saiba mais aqui: https://bit.ly/3bJNuOH

Grillo - DOC Sicilia

Considerado o melhor vinho branco siciliano segundo a Guida ai vini siciliani 2013. E esse não foi o único prêmio que o branco Grillo - DOC Sicilia, da vinícola Orestiadi Vini, conquistou! O rótulo ainda recebeu os prêmios Great Mention Vinitaly 2014 e Medalha de Bronze Decanter World Wine 2014. Produzido apenas com uvas Grillo, o vinho tem paladar harmônico, fresco, com acidez e sabor bem equilibrados. Vai super bem com peixes, massas e risotos com frutos do mar! Saiba mais aqui: http://bit.ly/3lqhARd

Vinhos premiados até 300 reais

Ludovico - IGT Sicilia

O grandioso Ludovico Bianco Reserva DOC Sicilia da vinícola Orestiadi é para todas as ocasiões! Ganhador da medalha de ouro no Mundus Vini, este vinho celebra a união entre o Mediterrâneo e o Mundo, contando a história de Ludovico e o sonho mediterrânico.

Graças à união entre as uvas Catarratto, emblema dos vinhos brancos sicilianos, e Chardonnay, uma das variedades mais conhecidas e cultivadas do mundo, alcança a máxima expressão de um grande vinho branco Reserva.

Tudo se dá principalmente pelo seu complexo processo de vinificação que tem amadurecimento durante 6 meses com 2 batonnage semanais, depois 50% das uvas passam mais 6 meses em barricas de carvalho francês e 50% em aço. Depois se juntam para mais 6 meses sur lie e por fim mais 4 meses em garrafas deitadas com temperatura controlada. Saiba mais: http://bit.ly/3I9BTv0

Cauro - Calabria IGT

O Cauro é o que podemos chamar de "Super Calabrese". Blend de uvas típicas da região da Calábria com Cabernet Sauvignon. Este vinho é um verdadeiro passeio no bosque. Ele apresenta aromas de frutas silvestres, baunilha, madeira, cravo e couro. Na boca grande equilíbrio com taninos perfeitamente extraídos. Persistência longa, quase “imortal”, a sua grande generosidade deixa uma agradável sensação de baunilha e pequenos frutos vermelhos no final. Uma deliciosa experiência.

Acompanha perfeitamente carnes suculentas e queijos meia cura ou envelhecidos de sabor complexo e intenso. O rótulo conquistou Due Bicchieri Gambero Rosso, 93 pontos Doctor Wine, 93 pontos Luca Maroni. Saiba mais sobre ele aqui: https://bit.ly/3zWC734

Gostou das nossas dicas? Esses são apenas alguns rótulos que fazem parte da nossa seleção de vinhos premiados. Confira todos os vinhos aqui: https://www.ivini.com.br/collections/vinhos-premiados

"Só gosto de vinho doce, como aprendo a beber vinho seco?" Você provavelmente conhece alguém que já falou isso, não é mesmo? Ou até mesmo você, alguém mais expert em vinho, já deve ter passado por essa fase. Afinal, praticamente todos (ou a maioria) dos bebedores de vinho começaram a beber estilos doces produzidos em massa, como Moscato, Lambrusco, variedades de espumantes doces, por exemplo. Mas como fazer essa transição?

Primeiro é importante lembrar que não há absolutamente nada de errado em beber esses tipos de vinhos. Porém, muitas pessoas ainda querem treinar o paladar para gostar e apreciar o vinho seco. E hoje, vamos falar exatamente sobre isso: reunimos algumas dicas de como você pode treinar seu paladar para começar a apreciar os vinhos secos também. Vamos lá?

1- Comece parando de beber vinho doce imediatamente (calma, que é temporário)

Retire o vinho doce da sua rotação. Não beba novamente até que você tenha feito a transição. Se você ceder e começar a beber muito cedo, pode não fazer a transição completa e ficar para sempre preso no lado doce. Pelo contrário, muitas pessoas nunca querem voltar ao doce depois de terem feito a transição completa, então esteja preparado para esse resultado!

2- Comece com vinhos secos mais jovens 

Os vinhos mais jovens também costumam apresentar um sabor mais saboroso porque têm mais sabores de frutas frescas e ainda não desenvolveram notas envelhecidas e secas. Você pode avaliar a idade de um vinho por sua safra (se o ano estiver presente no rótulo). Um vinho com apenas 1 ou 2 anos deve ter um sabor muito mais leve do que um vinho envelhecido da última década. 

3- Experimente uvas com baixo tanino

Os taninos são compostos adstringentes encontrados nas cascas das uvas que resultam em uma sensação de algodão na boca quando comemos uvas ou bebemos vinho. Esse sentimento aumenta o que percebemos como “secura”. Novos bebedores de vinho doce geralmente lutam com uvas altamente tânicas, como Cabernet Sauvignon, Sangiovese ou Nebbiolo. Esses vinhos são conhecidos por oferecer um grande impacto com muitos taninos! Procure os vinhos com baixo teor de taninos como Pinot Noir ou Grenache. Essa sensação de boca seca será muito menos detectada em sua boca.

4- Experimente e concentre-se nos sabores

Agora que você está na pista seca há algum tempo, seu paladar começou a mudar. Agora é hora de aumentar um pouco e fazer a transição para variedades de uvas mais velhas ou mais tânicas. Tendo removido o açúcar do vinho de sua dieta por algum tempo, você notará que os sabores naturais das frutas são mais pronunciados e ocupam o centro das atenções. Você chegou ao universo dos vinhos secos!

Nos vinhos brancos, você começará a desenvolver uma apreciação mais profunda pelos sabores verdes, cítricos, de caroço e de frutas tropicais. Nos vinhos tintos, você poderá sentir melhor os sabores de frutas vermelhas, pretas ou cozidas. 

5- Mantenha-se comprometido

Esperamos ter convencido você a pelo menos experimentar o vinho seco. Mas, claro, sabemos que qualquer transição intencional é algo complexo. Por isso, não desista e mantenha o foco! Sem o açúcar para mascarar o sabor, todas as deliciosas nuances que nos permitem apreciar o vinho tornam-se muito mais pronunciadas e você ficará melhor em identificá-las.

Vai comemorar alguma data especial ou apenas curtir um almoço ou jantar em um restaurante que gosta? Nada melhor que escolher um bom vinho para acompanhar sua escolha, não é mesmo? Como sommelier que trabalhava em restaurantes, Drew, co-fundador do blog The Wine Wankers, sabe algumas coisas sobre como pedir vinhos em restaurantes. Por isso, ele listou algumas das principais dicas para você pedir vinho em um restaurante. Nós as listamos abaixo. Vamos lá?

Dica 1 – Aproveite a expertise do Sommelier

Um dos maiores erros que as pessoas cometem quando vão a restaurantes chiques é não utilizar totalmente o sommelier. Há muitos benefícios em obter assistência de um especialista que conhece os detalhes da comida no cardápio e como combinam com os vinhos do restaurante.

Afinal, eles levaram muito tempo construindo essa carta de vinho e a montaram com o tipo de comida que servem. Eles também poderão contar sobre a história e a personalidade do vinho. E se você gosta de experimentar um vinho incomum, eles podem orientá-lo na direção de joias únicas que tornarão sua experiência gastronômica ainda mais emocionante.

Dica 2 – Pense na combinação entre comida e vinho e seja acolhedor

Ao pedir um vinho, com ajuda ou não do sommelier, tente escolher um que combine bem com a comida de todos que estão na mesa. Se isso for impossível por causa de estilos de comida conflitantes, tente pedir no copo ou compre algumas garrafas para beber durante o almoço ou jantar. Caso o restaurante não tenha ninguém que possa te ajudar na escolha, confira algumas dicas:

Encontre uma ligação: Entre o peso, sabor, textura ou intensidade do vinho, com o da comida. O peixe por exemplo é um prato muito leve e delicado, por isso merece um vinho leve e delicado como o Riesling. Da mesma forma, um forte prato de inverno combina perfeitamente com um tinto rico, tânico e cheio de sabor, como um Syrah.

Dica 3  – Prove o vinho quando oferecido

Você acha que o ritual de experimentar o vinho antes de ser servido é uma besteira? Na verdade não! Primeiro ponto: ele não  está oferecendo o vinho para ver se você gosta, mas sim para ter certeza que não está estragado.

Você odiaria ter toda a sua experiência no restaurante arruinada porque decidiu renunciar ao seu direito de provar o vinho. Como a cortiça é um produto natural, às vezes pode ser manchada com um mofo que pode fazer o vinho cheirar a papelão molhado (nos casos mais graves). Um vinho ligeiramente arrolhado irá apenas diminuir os aromas de frutas do vinho. De qualquer forma, você não deveria estar pagando um bom dinheiro por este vinho.

Se você ainda se sentir um pouco inseguro sobre a detecção de um vinho defeituoso, é perfeitamente aceitável que o garçom cheire o vinho para você. Não se sinta envergonhado - é o trabalho deles cuidar da sua experiência com o vinho. Se o vinho estiver com defeito, recuse-o e peça outro ou escolha um vinho novo.

Gostou das dicas? Conta pra gente como é sua experiência nos restaurantes!

Você provavelmente já deve ter visto, seja em festivais das colheitas ou representado em algum filme, uma das mais antigas tradições da vitivinicultura mundial: a pisa a pé. O  ato de pisar nas uvas para preparar o vinho é uma prática que remonta à Roma Antiga e é uma das primeiras maneiras que o ser humano encontrou para prensar as uvas para fazer vinho.

Mas como se chama o tanque onde pisam nas uvas para fazer vinho? Essa técnica é ainda utilizada? É higiênico? Hoje, vamos falar tudo que você precisa saber sobre o assunto. Vamos lá?

Para começar, vamos já responder a pergunta que muitos querem saber: o nome do tanque onde acontece a pisa é lagar. Ele normalmente é retangular de tamanho variável, quase sempre de pedra (granito) onde as pessoas pisam nos cachos de uva e o mosto (suco) da uva fermenta. Porém, hoje, há lagares de cimento, inox, ou mesmo antigos de pedra revestidos de aço inox com controle de temperatura. O mais comum é o de cerca de 80 cm de altura e capacidade de 7,5 mil litros.

Todos os vinhos são feitos com a pisa?

Apesar da técnica milenar ainda sobreviver, principalmente na elaboração de alguns vinhos do Porto, as técnicas e tecnologias de vinificação, que envolvem o processo de prensar e macerar as uvas, evoluíram muito. Inclusive, já existem maneiras de prensar a uva com o uso de ferramentas e máquinas, fazendo com que o processo fosse muito mais veloz e menos cansativo.

Trabalhosa e dispendiosa, a pisa em lagar necessita de muita mão-de-obra e costuma ser um processo que dura horas. Enquanto que uma prensa mecanizada tende a realizar todo o trabalho em minutos.

No entanto, alguns produtores centenários da região do Douro, em Portugal, até hoje não abrem mão da pisa a pé para seus Vinhos do Porto. Segundo eles, nenhum outro método se mostrou tão eficaz para a produção desses vinhos singulares.

Qual é a diferença entre a pisa a pé e a prensa mecânica?

A maioria  das prensas mecânicas costumam romper as sementes das uva, que podem liberar elementos amargos, muitas vezes indesejáveis. Já o pé humano, mesmo quando é pisa forte, é incapaz de romper uma semente. Além disso, o maior tempo de contato durante a pisa com as cascas gera extração de mais cor, mais aromas, mais sabores.

A pisa a pé é higiênica?

Ao ver centenas de pessoas pisando em cima das uvas até produzir o suco pode se imaginar que o processo é pouco higiênico, mas fique tranquilo: muitos dos possíveis patógenos humanos que poderiam estar presentes não sobrevivem no vinho.

Mas se a prática é higiênica e tem seus benefícios, por que ela não é tão usada? Um dos fatores para que a pisa tenha sido substituída com o tempo é o seu processo lento e custoso. Já pensou o quanto custa manter um grupo de pessoas pisando uvas por várias horas?  

Nada que impeça de você participar de alguma brincadeira durante algum evento ou em visitas a alguma vinícola!

Gostou de saber mais sobre o processo? Conte pra gente se já sabia!