A experiência de saborear um vinho diverge de pessoa a pessoa. Afinal, há quem prefira trazer um sabor frutado ao paladar enquanto outros optam por um tom de acidez. Ainda existe o aroma que contribui com o transporte do apreciador para o universo da bebida. Toques de alcaçuz, pimenta, frutas tropicais e ricas fragrâncias florais fazem a diferença na degustação. Mas, apesar da vivência ser única, é inegável uma verdade universal: Os acessórios auxiliam a melhorar o momento de aproveitar a companhia de uma garrafa. Com isso, a Ivini fez uma lista com os itens indispensáveis na cada de todo amante deste produto.

Taça

Para dar início a relação de peças que ajudam a aprimorar a apreciação do vinho, o ideal é começar a falar sobre um utensílio básico e que deve ser alvo de atenção, pois esconde artimanhas. A escolha da taça tem um grau de importância quase tanto quanto a decisão sobre o tipo de bebida porque influencia de forma direta o aroma e paladar. É recomendado que sejam incolores e sem enfeites para estarem aptas a transparecer a cor e a pureza do líquido. Outro ponto a ser levado em consideração é o material que deve ser de cristal e não de vidro porque o componente deixa de apresentar porosidade e por consequência, impede a aderência do aroma. Ou seja, o olfato fica fora de evidência.

Quando se trata de aquisição, a dica é investir em pelo menos três taças. A flute para espumantes, a International Standards Organization (ISO) de tamanho diferenciado para os demais vinhos e a borgonhesa indicada aos tintos mais encorpados.

A hora de servir também tem os seus segredos. O máximo para tintos é até um terço da taça, brancos na metade e espumantes a três quartos.

Saca-Rolha

O instrumento utilizado para sacar as rolhas de garrafas é nada mais ou menos do que o saca-rolha. Este acessório tem uma espiral de metal com a funcionalidade de adentrar a rolha enquanto apresenta uma parte para o consumidor colocar as mãos, imprimir um movimento circular e assim retirá-la do gargalo da garrafa. No mercado os modelos vão do simples aos intermediários e sofisticados que exigem o mínimo de esforço para a realização do processo. Porém, as principais características no utensílio são a resistência e o revestimento em teflon.

Corta-Gotas

Quem nunca teve que lidar com respingos de vinho nas mãos ou toalhas de mesa? Pois, bem, o corta-gotas surgiu para amenizar o problema porque é capaz de evitar o respingo da bebida. Além de tornar o ato de servir cuidadoso, ajuda na limpeza e atua contra o desperdício.

Em lojas especializadas um dos estilos mais encontrados é o interno. Feito de folhas de acetato, tem um formato circular. A ferramenta encaixa-se internamente no gargalo da garrafa, o que gera uma pressão que a ajusta sozinha ao tamanho do local e permite a absorção de qualquer gota que queira ultrapassá-la. Há também o externo que costuma ser produzido com um material cromado. O utensílio fixado no gargalo prolonga o comprimento da boca da garrafa e para utilizá-lo basta prendê-lo e pressioná-lo para baixo até ficar bem firme e sem espaço para respingos.

Termômetro Digital

A expressão “vinho deve ser servido na temperatura ambiente” está ultrapassada e pode ser considerada um dos mitos que pairam sobre a bebida. Na verdade, os espumantes precisam estar em 6ºC e os rosés em 8ºC. Já os brancos que puxam para o ácido em 6ºC a 12ºC enquanto os suaves ficam melhores em 6ºC. Por sua vez, os tintos leves necessitam estar entre 14ºC e 16ºC, mas, os encorpados em 16ºC a 18ºC.  Portanto, um termômetro digital é de grande auxílio na supervisão das temperaturas.

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