Dicas para comprar seus vinhos
Comprar vinhos é uma das coisas mais prazerosas da vida, tanto que não é difícil conhecer pessoas que, embora não tenham o vinho como sua bebida predileta, adoram adquirir as garrafas que servirão para os amigos nas recepções em suas casas. Contudo, seja para degustar sozinho, recepcionar, presentear ou colecionar, a atenção na hora da aquisição é de vital importância para garantir o sucesso.
A primeira dica deste post é sobre a graduação alcoólica, uma característica que diz muito sobre o vinho. O teor alcoólico vem informado no rótulo das bebidas, algumas vezes na parte da frente, outras na parte de trás. No caso dos vinhos, a graduação alcoólica, geralmente, varia entre 8 e 14 GL e é informada em forma de porcentagem. A porcentagem presente no rótulo indica a quantidade de álcool em 100 litros de vinho.
O básico é saber que quanto maior o teor alcoólico do vinho, mais encorpado ele será, ou seja, mais forte será seu sabor. Já os vinhos com uma porcentagem de álcool mais baixa são mais leves e menos encorpados.
Uma outra dica importante é sobre o armazenamento da garrafa no estabelecimento comercial. É essencial observar os seguintes aspectos:
Nível da bebida - se tiver um espaço muito grande entre a rolha e o líquido, pode ser um sinal de vazamento.
Coloração do vinho - coloque a garrafa contra a luz para tentar observar a cor do líquido. Se o vinho branco estiver muito amarelado e o tinto com uma cor acastanhada, pode ser que tenham oxidado.
Garrafas deitadas - se for possível, dê preferência para as garrafas de vinho que estiverem deitadas. Quando líquido entra em contato com a rolha, evita que ela resseque. Uma rolha ressecada pode deixar pedaços dentro do vinho, ao abrir a garrafa. Porém se for escolher um espumante, escolha os que ficam em pé.
Rolha - o estado de conservação da rolha do vinho também é importante. A cortiça não pode estar alterada, salteada. A superfície da rolha também não pode estar acima do bico da garrafa.
Agora vamos relembrar os principais tipos de uvas para mais comuns nas gôndolas de estabelecimentos comerciais:
Tintos
Cabernet Sauvignon - costumam ser mais encorpados e discretamente tânicos.
Merlot - uma uva macia e com notas de ameixa, mais carnuda que a Cabernet Sauvignon, é uma uva conhecida mundialmente pelo paladar aveludado.
Malbec - os vinhos provenientes dessa uva costumam ser bastante aromáticos e um leve sabor de especiarias. Normalmente são produzidos na Argentina
Carménère - uvas bem escuras que produzem vinhos muito encorpados, frutados, com taninos marcantes e levemente apimentados.
Pinot Noir - tipo delicado de uva que dá um tom suave e sofisticado aos vinhos tintos.
Syrah - uva estruturada com sabor levemente frutado, cor intensa e aromas de especiarias e defumado.
Tannat - presente em vinhos tintos, bastante encorpados e com o tanino fortemente presente, o que faz com que esses vinhos fiquem melhores com o tempo de envelhecimento.
Tempranillo - uva escura que produz vinhos de corpo médio, de aroma de especiarias e ervas e sabor frutado, normalmente vindos da Espanha.
Brancos
Chardonnay - a uva branca mais conhecida do mundo, resulta e vinhos elegantes, frutados, normalmente com aroma e sabor de frutas tropicais.
Sauvignon Blanc - de mineralidade expressiva, apresentam boa acidez e sabor levemente herbáceo.
Riesling - aromática e delicada, é uma uva de grande expressão mas que raramente estagia em carvalho.
Gewurztraminer - de ampla profundidade aromática, seu sabor é inigualável, uma uva rose que resulta em vinhos branco elegantes e inebriantes.
Já os vinhos rosés não costumam ter uma categoria, pois não tem um volume muito expressivo. Além disso, dificilmente serão encontrados em uma única uva, já que, normalmente, são uma mistura de mais de um tipo de uva.
Gostou das nossas dicas? Na semana que vem voltamos com mais dicas sobre o melhor vinho para cada ocasião e tipo de refeição!
Comentários
22 Comentários